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Interior

Nascimento de gêmeas é desejo de conforto pela perda de gestante assassinada

Ana Carolina morreu na noite do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, próximo a pesqueiro em Ponta Porã

Lucia Morel | 27/12/2021 16:28
Ana Carolina em ensaio à espera das filhas gêmeas. (Foto: Redes Sociais)
Ana Carolina em ensaio à espera das filhas gêmeas. (Foto: Redes Sociais)

Pelas redes sociais, familiares e amigos da gestante Ana Carolina Alhende Aquino lamentaram a morte da jovem e mostraram o quanto ela era querida. Muitos desejavam que a chegada das gêmeas que ela esperava e que nasceram de uma cesárea de emergência pudesse trazer alívio no momento de luto.

“Que Deus conforte o coração dos familiares e amigos, e que essas crianças possam trazer muitas alegrias amenizando um pouco todo esse sofrimento”, diz postagem na página de Ana Carolina com imagens do ensaio fotográfico da gestação, publicadas um dia antes do atentado que a assassinou. Outras a chamaram de princesa e custavam a acreditar no ocorrido.

No mesmo tom, outra amiga comentou na postagem a tristeza que sentia. “Nossa, que tristeza que essas meninas tragam muita alegria para familiares para amenizar essa tristeza que e a sua partida”.

Foto das redes sociais de Ana Carolina. (Foto: Redes sociais)
Foto das redes sociais de Ana Carolina. (Foto: Redes sociais)

Ela morreu na noite do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, próximo a pesqueiro em Ponta Porã. O alvo, segundo sites locais, era o marido, Gabriel de Abreu Silva, que levou um tiro de raspão em um dos braços e não corre risco de morte.

A vítima fatal, no entanto, foi atingida na nuca e chegou a ser socorrida até o Hospital Regional da cidade, mas não resistiu. As duas meninas continuam internadas em Ponta Porã, com quadro de saúde considerado estável e sem necessidade de tratamento intensivo. Elas nasceram com cerca de 1,5 kg cada uma.

Outras mensagens de consolo entregavam seus “sinceros sentimentos” e pediam a Deus que confortasse a família. E nas páginas de irmã e mãe dela, o consolo também estava presente, com mensagens de apoio e saudade. “Meu sentimentos. Ainda não acredito nisso. Meu coração ta partido”, disse uma amiga da irmã de Carolina.

Na página da mãe dela, mensagens enfatizavam os desejos de força. “Meus sentimentos minha amiga, Deus te de força nesse momento”, alguns até em língua espanhola, que davam os pêsames pedindo a Deus que a fortalecesse como mãe.

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