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Interior

Nível do rio Miranda continua subindo e desabriga mais duas famílias

Renata Volpe Haddad | 07/03/2016 08:53
Rio Miranda está em cota de emergência desde a semana passada e pode ultrapassar 10º maior cheia em 52 anos. (Foto: Rhobson T.Lima/ O Pantaneiro)
Rio Miranda está em cota de emergência desde a semana passada e pode ultrapassar 10º maior cheia em 52 anos. (Foto: Rhobson T.Lima/ O Pantaneiro)

O nível do rio Miranda continua subindo devido as chuvas contantes na cabeceira e mais duas famílias ribeirinhas tiveram que sair de suas residências neste fim de semana.

Conforme o coordenador da Defesa Civil do município, Roberto Lopes Ferreira, são 11 famílias fora de casa. "Neste fim de semana precisamos tirar duas famílias que foram para residência de parentes e as nove continuam abrigadas no Parque de Exposição", alega.

Ferreira diz que o nível do rio Miranda atinge 7,45 metros. "Aqui em Miranda não está chovendo, mas as águas das chuvas que caíram na cabeceira estão chegando agora por aqui, prejudicando os bairros baixos", explica.

De acordo com a Sala de Situação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), na última quinta–feira (3) foi emitido um alerta de evento crítico, onde o nível do rio pode ultrapassar a décima maior cheia nos 52 anos monitorados que corresponde a 7,50 metros.

A Estação Estrada MT-738, na rodovia MS-345, atingiu no dia 3 de março, o nível de 9,87 metros, que corresponde a 4ª maior cheia em severidade em 46 anos de monitoramento.

A maior cota foi em abril de 2013 de 1,060 metros, segundo Estudos Hidrológicos realizados pela Sala Situação. Com a subida do Rio, já iniciou o processo de inundação das águas nas instalações lindeiras.

Em Aquidauana e Anastácio, o nível do rio começou a baixar, deixando muita lama e sujeira. (Foto: Rhobson T.Lima/ O Pantaneiro)
Em Aquidauana e Anastácio, o nível do rio começou a baixar, deixando muita lama e sujeira. (Foto: Rhobson T.Lima/ O Pantaneiro)

Em Aquidauana, distante 135 km de Campo Grande, o nível do rio está em 5,60 metros, após atingir 7,90 no dia 3 de março.

O coordenador da Defesa Civil municipal, Mário Raváglia, as duas famílias que foram desalojadas, estão voltando para a casa.

Em Anastácio, a lama e a sujeira ficaram na imediações do rio, após o nível baixar. Após as chuvas constantes, o que fica agora, são os buracos nas ruas da cidade, conforme o coordenador, Ademir de Jesus Arruda.

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