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Interior

Operação contra grupo de extermínio está na casa de “padrinho” da fronteira

Fahd Jamil, conhecido como “Fuad”, é nome lendário na Linha Internacional; viaturas policiais cercam a casa dele em Ponta Porã

Helio de Freitas, de Dourados | 18/06/2020 07:54
Viatura da Garras em frente à casa do empresário Fahd Jamil, em Ponta Porã (Foto: Divulgação)
Viatura da Garras em frente à casa do empresário Fahd Jamil, em Ponta Porã (Foto: Divulgação)

Entre os alvos da terceira fase da Operação Ormetà, deflagrada nesta quinta-feira (18) em Mato Grosso do Sul, está o empresário Fahd Jamil Georges, o “Fuad”, em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande. Várias viaturas, incluído Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e PRF (Polícia Rodoviária Federal), estão na mansão dele, em frente ao Estádio Aral Moreira.

Várias viaturas estão no local. Os policiais bloquearam a Avenida Baltazar Saldanha e não permitiram a aproximação de veículos de comunicação.

Conhecido como “padrinho da fronteira”, Fahd Jamil é ligado ao empresário campo-grandense Jamil Name, que está preso desde o ano passado acusado de comandar grupo de extermínio na Capital.

Em 2005, Fahd Jamil foi condenado a 20 anos de prisão por tráfico internacional de drogas. Ele nunca chegou a ser preso e quatro anos depois a condenação foi anulada pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, por falta de provas.

Em agosto do ano passado, Fahd Jamil entrou com processo de alteração no registro civil para que o filho, Daniel Alvarez Georges – desaparecido desde 2011 – seja legalmente declarado morto. Daniel foi visto pela última vez no dia 3 de maio de 2011, em Campo Grande. Investigação policial revelou que ele foi assassinado, mas o corpo nunca foi encontrado.

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