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Interior

Operação contra tráfico de armas prende dois na fronteira com Paraguai

Organização baseada em Ponta Porã mandava armas em compartimentos ocultos de veículos

Por Helio de Freitas, de Dourados | 30/08/2024 14:05
Celulares, munições, carregadores e pistola falsa apreendidos durante operação (Foto: Divulgação)
Celulares, munições, carregadores e pistola falsa apreendidos durante operação (Foto: Divulgação)

Rhuan Lacerda Lopes e Gabriel de Oliveira Faro Gomez foram presos pela Polícia Federal nesta sexta-feira (30) em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande, no âmbito da Operação Death Trader, deflagrada para combater o tráfico de armas na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

Os dois são acusados de integrar organização criminosa que despachava armas de grosso calibre e munições em compartimentos ocultos de veículos tendo como destino os grandes centros brasileiros.

As investigações tiveram início em janeiro de 2024 com a apreensão pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) de um fuzil calibre 5,56, de fabricação norte-americana. A arma estava sendo levada na mala por uma passageira de ônibus parado na BR-463 e seria levada para a Bahia.

Segundo a PF, a partir dessa ocorrência, foi identificada atuação de organização criminosa especializada neste tipo de crime, que teria enviado centenas de armas de fogo ilegais para o território nacional.

Rhuan e Gabriel foram presos em uma casa na Rua Mamoeiro, no Residencial Ponta Porã II. Quando os policiais chegaram ao local para cumprir mandados de busca no imóvel e de prisão preventiva de Rhuan, os dois homens tentaram destruir os celulares.

Na casa, a PF apreendeu acessórios de armas de fogo, munições de pistola e fuzil, bem como material utilizado pelos investigados para confecção de compartimentos ocultos. Também foi encontrada uma pistola falsa (simulacro).

Eles foram autuados em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito (devido às munições apreendidas) e por fraude processual por tentarem destruir eventuais provas nos celulares. Os dois possuem antecedentes criminais por tráfico de drogas no Estado da Bahia.

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