Pai é preso após torturar filho de 4 anos, filmar e mandar vídeo para a ex
Além disso, criança foi colocada sem capacete em moto e pai saiu em alta velocidade pelas ruas
Um homem foi preso em flagrante após torturar o filho de 4 anos, filmar as agressões e mandar a gravação para a ex-esposa. Além disso, a criança foi colocada sem capacete em uma moto e o autor saiu em alta velocidade, afirmando que iria se encontrar com "Papai do Céu". O caso foi registrado em Terenos, a 25 km de Campo Grande.
A prisão do homem foi feita após a mãe da criança, ex-esposa do suspeito, procurar a delegacia de polícia na Capital com a gravação da tortura, no dia 8 de julho. Segundo apurado pela reportagem, a polícia percebeu pelas imagens que o homem estava em "visível estado de embriaguez".
As imagens mostram o pai obrigando a criança a xingar a mãe e desferindo tapas no rosto do filho. Em outro vídeo, o suspeito transitava em alta velocidade em uma motocicleta com a criança sem capacete, na parte da frente do veículo. O homem ameaçava se matar junto com o filho: "infelizmente, nós não vamos estar mais aí. Nós vamos estar com Papai do Céu... Adeus (sic)", enviou à mãe do menino. O homem também obrigava que o filho repetisse o que ele dizia.
Diante da gravidade do caso, os investigadores foram até o Assentamento Santa Mônica, em Terenos, onde o autor mora, mas não o encontraram. Lá, a mãe do suspeito demonstrou preocupação, afirmando que o filho estava "descontrolado emocionalmente". Em buscas ao redor da propriedade, nada foi encontrado.
Em seguida, os policiais receberam informação de que ele estava em um bar, mas também as buscas não resultaram em sucesso. Durante mais diligências, o autor foi encontrado no Assentamento Assafur, também em Terenos, em companhia do filho. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia local. Além disso, foi constatado que o suspeito era considerado foragido do Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado de Campo Grande.
O menino tinha edema no olho e reclamava de fome. A mãe compareceu na delegacia e o caso foi acompanhado pelo Conselho Tutelar.
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