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Capital

Prefeita defende que Casa da Mulher seja administrada com participação da União

Atualmente, recurso e gestão tem participação do Estado e do Município

Por Silvia Frias e Fernanda Palheta | 10/03/2025 10:18
Prefeita defende que Casa da Mulher seja administrada com participação da União
Prefeita Adriane Lopes durante entrevista, observada pela Secretaria de Assistência Social, Angélica Fontanari (Foto: Henrique Kawaminami)

A prefeitura de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), diz que a discussão sobre a ampliação da CBM (Casa da Mulher Brasileira) está avançada “com sucesso”. Além disso, defende que a gestão seja tripartite, com participação da União, tanto na administração quanto em recursos, "provocação" levada à ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, anunciou avanços na discussão sobre a ampliação da Casa da Mulher Brasileira (CBM), defendendo uma gestão tripartite com a União para administração e recursos. A proposta foi discutida com a Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, visando retomar o apoio federal interrompido desde 2016. Atualmente, a gestão é dividida entre Estado (70%) e Município (30%). A reforma do prédio, inicialmente licitada em 2023, foi suspensa devido ao período eleitoral, mas deve ser integrada à ampliação em discussão. A CBM de Campo Grande, inaugurada em 2015, foi a primeira do país e abriga diversas instituições de apoio à mulher.

Adriane diz que o grupo de trabalho criado com governo do Estado, a equipe da CBM e da Secretaria-Executiva da Mulher está em tratativas sobre a ampliação e que a entrada da União na gestão e repasse de recursos foi falada durante a visita da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

Os recursos federais só foram dados em 2015 e 2016, ou seja, no primeiro e segundo ano da criação da Casa da Mullher. “Nossa provocação é que esse recurso tenha continuidade agora (...) os municípios sozinhos não conseguem gerira todo esse desafio”, avaliou a prefeita. Hoje, segundo ela, a conta da gestão é de 70% do Estado e 30% do Município.

Enquanto a ampliação ainda é debate, a reforma do prédio é tema que deve ser mais célere. A prefeita lembrou que chegou a abrir licitação, em novembro 2023, para melhorias no prédio, no valor de R$ 247,645 mil. A obra previa substituição do piso, o forro e feitos reparos na cobertura, portas e janelas. E o prédio, localizado no Jardim Imá também receberia pintura nova. Porém, como os trâmites avançaram em 2024, teve que ser suspenso por conta do período eleitoral.

Depois disso, a reforma não foi retomada. “ O governador e o vice-governador pediu para a gente segurar um pouquinho a reforma para fazermos juntos a ampliação da casa e reforma. então é um projeto que está sendo discutido nesse grupo de trabalho eu acredito que nós vamos avançar com sucesso.

A Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande foi a primeira a ser inaugurada no país, em fevereiro de 2015. O prédio abriga também a Primeira Vara Especializada de Medidas Protetivas e Execução de Penas no país, que começou a funcionar em março de 2015. No local também estão instaladas a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Ministério Público, Defensoria Pública e GCM (Guarda Civil Metropolitana).

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