IMPCG diz que investimentos em bancos seguem resolução do Conselho Monetário
Instituto investiu R$ 1,297 milhão em letras financeiras de banco que negocia venda

O IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande) afirma que as aplicações e investimentos em fundos de investimentos e títulos privados são realizadas conforme estabelecido pela Resolução 4963/2021 do CMN (Conselho Monetário Nacional) e que as aplicações, como a realizada com o Banco Master, são feitas após pesquisas com outras instituições financeiras.
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O Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) investiu R$ 30,3 milhões em fundos de investimento e títulos privados em 2024, incluindo R$ 1,3 milhão em letras financeiras do Banco Master, que enfrenta dificuldades financeiras. A venda de parte das operações do Banco Master ao Banco de Brasília (BRB) está em negociação, aguardando aprovação do Banco Central e do Cade. O IMPCG afirma que os investimentos seguem a política anual e que o Banco Master está autorizado pelo Ministério da Previdência Social a receber recursos de regimes próprios de previdência social. A situação do Banco Master gera incertezas sobre o resgate dos valores investidos.
Ontem, o Campo Grande News divulgou que o instituto responsável pela previdência dos servidores municipais investiu R$ 1.297.052,85 em letras financeiras do Banco Master, instituição que enfrenta dificuldades financeiras e negocia a venda de parte de suas operações ao BRB (Banco de Brasília). A negociação de R$ 2 bilhões ainda está pendente do aval do Banco Central e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Em nota, o IMPCG ainda respondeu que a escolha do Master e de outras aplicações é realizada pela Presidência e o Comitê de Investimentos, observando limites estabelecidos na política anual de investimentos.
A assessoria divulgou que essas aplicações (ativos de renda fixa) estão limitadas a 20% dos recursos dos institutos de previdência. Também diz que as letras financeiras do Master representam 3,26% dos recursos do instituto.
A reportagem questionou o instituto sobre possível resgaste dos valores e cancelamento do contrato de investimento por conta da situação do Banco Master. O IMPCG afirmou que a instituição bancária figura na lista divulgada pelo Ministério da Previdência Social de autorizadas a receber recursos de RPPS (Regime Próprio de Previdência Social), mas não esclareceu se pode resgatar os R$ 1,297 milhão investidos ou não.
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