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Interior

Para recuperar prejuízos, pesque e solte é liberado no Rio Paraguai

Pesque e solte foi liberado durante a piracema para ajudar setor na recuperação dos prejuízos da pandemia e queimadas no Pantanal

Ana Paula Chuva | 01/02/2021 17:35
Para recuperar prejuízos, pesque e solte é liberado no Rio Paraguai
Pesca esportiva visa recuperar as perdas de 2020. (Foto: Saul Schramm | Governo de MS)

A modalidade pesque e solte foi liberada nesta segunda-feira (1°) no Rio Paraguai, em Corumbá, a 429 quilômetros de Campo Grande, visando recuperar as perdas do setor durante a pandemia da covid -19 e as secas em razão das queimadas no Pantanal em 2020. No entanto o período de Piracema continua até dia 28 de fevereiro.

De acordo com o governo estadual, além disso a PMA (Polícia Militar Ambiental) informou que no ano de 2018 a pesca amadora retirou 105 toneladas de pescado no município, quantidade que caiu para 63 toneladas em 2019 com a modalidade pesque e solte.

Na cidade, mais de 80% dos 30 barcos-hotéis operam com captura zero e tem a adesão quase unânimes dos pescadores esportivos do Estado e de outras localidades e com a abertura do pesque e solte, ainda no mês de piracema, a temporada de pesca em Corumbá ganha mais um mês e ajuda para atender a demanda.

“Tomamos a iniciativa de lançar essa proposta de pesque e solte, assumindo a responsabilidade e os possíveis riscos, e podemos dizer que a resposta de adesão dos nossos clientes foi de quase 100%”, afirma a empresária Joice Santana, que opera com três barcos-hotéis.

Redução – Em 2020, decreto estadual reduziu a cota de pescado para o turista de 5 kg e um exemplar de qualquer tamanho, para apenas um exemplar de espécies nativas, respeitando os tamanhos mínimos e máximas, além da opção de transportar cinco piranhas.

O documento ainda manteve a cota do pescador profissional e garantiu fonte de renda às comunidades ribeirinhas.

“Entendemos a necessidade de ajustar o Decreto anterior (nº 15.166), que assinamos em fevereiro de 2019 estabelecendo a cota zero, para atender os pescadores residentes em Mato Grosso do Sul, tanto os que pescam em barrancos, quanto os embarcados, sem deixar de lado a preocupação com o meio ambiente, sobretudo a recuperação do estoque pesqueiro em nossos rios”, disse o governador Reinaldo Azambuja.

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