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Interior

Polícia paraguaia procura brasileiro por sequestro e morte de colono menonita

Homem identificado como Cleber Ness é ex-funcionário de cidadão alemão morto há quatro dias

Helio de Freitas, de Dourados | 26/11/2021 14:39
Paraguaio preso hoje de madrugada; ele disse que achou dinheiro do sequestro (Foto: Divulgação)
Paraguaio preso hoje de madrugada; ele disse que achou dinheiro do sequestro (Foto: Divulgação)

Brasileiro identificado como Cleber Ness está sendo procurado pela polícia do Paraguai como um dos bandidos que sequestraram e mataram o colono menonita Helmut Ediger Friesen, 74, e os funcionários dele Rolando Dias Gonzales e Odair dos Santos (também brasileiro).

Ness é ex-empregado de Helmut e teria trabalhado por nove anos na propriedade do cidadão de origem alemã, localizada na zona rural de San Estanislao, a 130 km de Paranhos (MS), no departamento (equivalente a estado) de San Pedro.

Helmut e três empregados foram sequestrados por volta de meio-dia de segunda-feira (22). Um dos funcionários conseguiu escapar dos bandidos, mas o patrão e os outros dois foram mortos mesmo após a família do colono pagar o resgate de R$ 1,6 milhão.

Segundo a Polícia Nacional e o Ministério Público, que coordenam as investigações, Cleber Ness é suspeito de ter planejado o sequestro. Depois de quase dez anos trabalhando para o colono menonita, ele foi demitido há três anos e desde o início das investigações foi apontado como suspeito de envolvimento no triplo assassinato.

Ele teria decidido matar os três por ter sido reconhecido. Hemult e Odair foram mortos a tiros e Rolando a golpes de faca no pescoço e no coração.

Dinheiro enterrado – Na tarde de hoje, os investigadores divulgaram imagens do local onde parte do dinheiro do resgate estava enterrado, no quintal da casa de Alfredo Benítez, 38. Ele foi preso e já apresentou versões diferentes para o caso.

Veja o vídeo:

Alfredo confessou em entrevista a jornalistas paraguaios que estava presente no momento das mortes, mas depois falou que encontrou o dinheiro. O 1 mil milhões de guaranis (o Paraguai não usa o termo bilhões) corresponde à metade do valor pago pela família do colono, segundo a polícia.

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