Polícia prende outro traficante de MS que fornecia cocaína a nigerianos
Esquema era comandado por casal de Dourados, preso em dezembro do ano passado
Foi preso nesta quarta-feira (30) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, mais um integrante da organização criminosa comandada por casal de comerciantes da cidade que fornecia cocaína pura e pasta-base da droga a traficantes nigerianos baseados em São Paulo.
O homem de 29 anos, que não teve o nome informado, foi preso por policiais da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira) Rua João Pessoa, no Jardim Itália, região sul da cidade.
Ele teve a prisão decretada pela Justiça acusado de ser o responsável em enviar a droga aos nigerianos. No endereço, os policiais também apreenderam um celular e um tablet.
A Defron também cumpriu hoje mandado de busca e apreensão na Rua Epitácio Pessoa, no bairro da Granja, em Ponta Porã. O homem de 48 anos é investigado como suspeito de ser ligado ao casal de Dourados. No local os policiais apreenderam dois aparelhos celulares. O homem foi conduzido para a 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã e liberado depois de prestar depoimento.
Sandro Eduardo Cardoso de Souza, 40, e a mulher dele Ana Paula Félix de Oliveira Pereira, 40, foram presos no dia 2 de dezembro do ano passado em uma casa no Parque Alvorada, região oeste da cidade. No local também foi preso Renato Espindola Ramires, 39.
Na loja de celulares e acessórios “Delivery da Loira” foram encontrados 50 quilos de cocaína. Segundo a polícia, Ana Paula e Sandro tinham montado três lojas de celulares de fachada em Dourados.
As caixas encontradas na loja armazenavam 11,1 quilos de cocaína pura e 41,8 quilos de pasta-base de cocaína. As investigações feitas após as prisões revelaram que o casal matinha esquema sofisticado de tráfico. A droga vinha de fornecedores em Ponta Porã e havia uma pessoa encarregada de encontrar compradores em São Paulo.
O homem preso hoje em Dourados foi levado para a penitenciária estadual. Segundo a Defron, as investigações prosseguem para identificar os demais envolvidos na organização criminosa.