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Interior

Casal transforma lojinha em entreposto e vai preso com 50 quilos de cocaína

Outro homem, residente em Ponta Porã, também foi preso nesta quinta-feira em Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 02/12/2021 15:17
Sandro (à esquerda), a mulher dele e Renato na casa onde foram presos com cocaína (Foto: Adilson Domingos)
Sandro (à esquerda), a mulher dele e Renato na casa onde foram presos com cocaína (Foto: Adilson Domingos)

Sandro Eduardo Cardoso de Souza, 40, a mulher dele Ana Paula Félix de Oliveira Pereira, 40, e Renato Espinola Ramires, 39, comparsa do casal, foram presos com 50 quilos de cocaína nesta quinta-feira (2) em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Nos grandes centros, essa quantidade de cocaína vale pelo menos R$ 2,5 milhões.

Eles foram flagrados por policiais da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) em uma loja de celulares e acessórios localizada na Rua Martin Ebehart, no Parque Alvorada (região oeste da cidade). Os tabletes de cocaína estavam numa caixa dentro da loja.

Segundo a investigação policial, a lojinha “Delivey da Loira” servia apenas como fachada para disfarçar o entreposto de cocaína trazida do Paraguai por Ponta Porã e depois despachada para outros estados brasileiros.

Ana Paula é levada para a viatura depois de ser presa em lojinha (Foto: Adilson Domingos)
Ana Paula é levada para a viatura depois de ser presa em lojinha (Foto: Adilson Domingos)

O delegado Rodolfo Daltro, chefe da Defron, disse que o casal já vinha sendo investigado há algum tempo por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.

“Tínhamos informação que eles receberiam carga de cocaína e logo mandariam para outro Estado”, afirmou o delegado. Quando os policiais chegaram à casa onde a lojinha funciona em anexo, os três suspeitos tentaram fugir, mas foram detidos.

Segundo ele, a cocaína estava numa caixa de isopor em que foi escrita a palavra “restrito”, indicativo de que a droga seria despachada junto com outra carga.

Daltro informou que Ana Paula e Sandro, que é nascido na Argentina, já tinham montado três lojas de celulares na cidade, supostamente com dinheiro do tráfico. Os três foram levados para a sede da Defron.

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