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Interior

Grupo é preso suspeito de raptar e roubar vendedora de roupas

Vítima foi surpreendida e agredida violentamente por um homem que a obrigou a entrar em seu próprio carro

Por Gabriel de Matos | 10/11/2024 21:45
Suspeitos de roubo com restrição de liberdade na delegacia da cidade (Foto: Divulgação)
Suspeitos de roubo com restrição de liberdade na delegacia da cidade (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Água Clara identificou e prendeu, em menos de 10 horas, os responsáveis por um roubo com sequestro que deixou uma vendedora de roupas hospitalizada com lesões na cabeça. O crime ocorreu na madrugada de sábado (9), quando uma mulher, vendedora de roupas, foi chamada a um ponto específico da cidade sob o pretexto de receber o pagamento por uma venda feita na semana anterior.

Ao chegar no local, a vítima foi surpreendida e agredida violentamente por um homem que a obrigou a entrar em seu próprio carro. Durante a ação, ela teve suas joias, cartões bancários e mercadorias roubadas, além de ser forçada a entregar a senha do cartão. Os assaltantes ainda tentaram realizar saques bancários, mas não conseguiram devido ao horário. Após o crime, abandonaram a vítima e o veículo em uma área isolada.

Imediatamente após serem informados do ocorrido, os agentes da Polícia Civil iniciaram as investigações e realizaram a oitiva da vítima no hospital, onde ela relatou que a emboscada foi planejada por uma cliente inadimplente e executada pelo namorado desta, que havia saído de uma Unidade Educacional de Internação há menos de dez dias, após cumprir medida por ato infracional análogo à tentativa de homicídio.

A Polícia Civil identificou o casal e localizou um terceiro suspeito, que estava na posse de parte dos objetos roubados. Esse terceiro envolvido colaborou, revelando o paradeiro dos outros dois e do restante dos bens. Com as informações, a equipe conseguiu recuperar todos os itens subtraídos e prender os três suspeitos em flagrante. Eles responderão pelo crime de roubo qualificado, pelo concurso de pessoas e pela restrição de liberdade da vítima e seguem à disposição da Justiça.

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