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Interior

Polícia procura em SP e no Paraguai autores de sequestro na fronteira

Em São Paulo, está sendo procurado o homem suspeito de tramar o crime; empresária foi solta ontem

Helio de Freitas, de Dourados | 07/02/2022 12:35
A vítima do sequestro e o marido reunidos com policiais ontem, em Ponta Porã. (Foto: Divulgação)
A vítima do sequestro e o marido reunidos com policiais ontem, em Ponta Porã. (Foto: Divulgação)

Policiais brasileiros e paraguaios mantêm buscas a mais envolvidos no sequestro da empresária Célia Donizete de Moraes, 56, ocorrido sábado (5), em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande. Ela foi solta pelos bandidos ontem à tarde, no meio da rua, em Pedro Juan Caballero, a poucos metros do território brasileiro.

Entre os procurados, estão os quatro homens que pegaram a vítima à força e a colocaram no Gol prata quando Célia chegava a uma das empresas da família e o negociador da quadrilha. O Campo Grande News apurou que todos já estão identificados.

O negociador é de São Paulo e conseguiu fugir do cerco montado pela polícia paulista após os investigadores da fronteira descobrirem o local de onde estavam sendo feitas as ligações telefônicas para pedir resgate. Ele pulou o muro e escapou, mas a mulher dele está presa.

Os outros envolvidos estão escondidos em território paraguaio e sendo caçados por agentes da divisão antissequestro da Polícia Nacional. A prisão deles é questão de tempo, segundo fontes da polícia.

A paraguaia Agustina Arce. (Foto: Divulgação)
A paraguaia Agustina Arce. (Foto: Divulgação)

No início da noite de ontem, horas depois de ser solta na rua e encontrada por policiais sul-mato-grossenses que atuavam no caso, Célia e o marido, o empresário Jonas Pinheiro, receberam em casa o secretário de Segurança Pública de Ponta Porã, Marcelino Nunes de Oliveira, e policiais paraguaios vindos da capital Asunción para atuar no caso.

Das duas mulheres presas, apenas a paraguaia Agustina Arce, 29, teve a identidade divulgada. Ela foi detida após o carro usado no sequestro ser encontrado em uma oficina mecânica de Pedro Juan Caballero. A polícia ainda não divulgou detalhes da versão contada por elas.

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