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Interior

Sequestradores da esposa de empresário pediram R$ 5 milhões de resgate

Uma das suspeitas de participação, que fez o contato com a família solicitando o valor, foi presa em SP

Viviane Oliveira | 06/02/2022 09:47
Momento em que os policais localizaram o carro usado pelos sequestradores (Foto: divulgação)
Momento em que os policais localizaram o carro usado pelos sequestradores (Foto: divulgação)

Os sequestradores de Célia Donizete de Moraes, 56 anos, levada por quatro homens na manhã de ontem (5) em Ponta Porã, pediram R$ 5 milhões de resgate. A mulher ainda não identificada, que fez o contato com a família solicitando o valor, foi presa na noite deste sábado em São Paulo.

Segundo o secretário municipal de Segurança Pública do município, Marcelino Nunes de Oliveira, a suspeita foi localizada após após troca de informações entre os agentes de segurança envolvidos na operação. Um dos mandantes do crime, homem de 33 anos natural de Capitán Bado, também já foi identificado.

O pedido inicial era de R$ 5 milhões, mas depois reduziram para R$ 3 milhões. Por ordem do secretário de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Videira, todas as equipes disponíveis na região de fronteira estão nas ruas. A expectativa é de que nas próximas horas haja um desfecho para o sequestro que já dura mais de 15 horas.

Ontem à tarde, o VW Gol cinza usado para levar Célia foi encontrado e periciado. A dona do automóvel foi levada à delegacia para prestar esclarecimento, mas em depoimento afirmou que havia vendido o carro e realizado a transferência em cartório.

Caso - Célia Morais estava numa caminhonete branca, quando foi abordada pelos homens armados, que chegaram em um veículo VW Gol prata. Toda ação foi filmada por câmeras de segurança.

As imagens mostram quatro homens dentro do carro e o momento em que dois deles saem para pegar a vítima. Célia é esposa do empresário Jonas Pinheiro, dono de um comércio de materiais para construção, chamado Cimentão, em Pedro Juan Caballero. No momento do sequestro, ela chegava em uma das empresas da família, em Ponta Porã.

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