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Interior

Policial preso por matar no cinema já foi autuado por agredir a ex-esposa

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 09/07/2019 21:07
Movimentação em frente ao local onde houve a morte do bioquímico. (Foto: Adilson Domingos)
Movimentação em frente ao local onde houve a morte do bioquímico. (Foto: Adilson Domingos)

Preso em flagrante, deste esta segunda-feira (08) após matar o bioquímico Julio Cesar Cerveira Filho, de 43 anos, o PMA (Polícia Militar Ambiental ) Dijavan Batista dos Santos, de 37 anos, também acumula outras cinco passagens pela polícia. Em 2009 por disparo de arma de fogo e dois anos depois por violência doméstica contra a ex-esposa. 

Em fevereiro de 2011, Dijavan, armado com um revólver e uma faca, teria encontrado mulher e a enforcado. O motivo seria o fato de que ele não aceitava o fim do relacionamento com a vítima. O policial também fazia ameaças a mulher no seu ambiente de trabalho, dizendo que iria matá-la caso ela começasse um novo namoro. 

Da relação, inclusive, nasceu o filho de 10 anos do policial, que presenciou a morte do bioquímico, nesta segunda-feira (08) no cinema de um shopping em Dourados. Após o registro da ocorrência, no entanto, a vítima retornou a delegacia, dizendo que não pretendia mais sustentar a acusação.

O caso de agressão contra a mulher se arrastou na justiça até 2014, quando Dijavan foi absolvido, devido a falta de provas e a própria ausência da vítima, durante as audiências do processo. 

Naquele ano Dijavan ainda foi autuado por perturbação de tranquilidade e duas vezes por ameaças, uma delas contra o então namorado da ex-esposa. O policial militar ambiental segue preso em Dourados pelo o assassinato do bioquímico e deve passar por audiência de custódia, nesta quarta-feira (10).

O crime – À polícia, Dijavan alegou ter agido em legítima defesa após a vítima ter provocado e agredido, tanto a ele quanto ao filho adolescente, de 14 anos, durante uma sessão do filme Homem Aranha – Longe de Casa, no cinema de um shopping de Dourados.

Durante uma discussão já nas escadarias de saída do cinema, Júlio teria tentado tirar a arma do policial, momento em que levou um tiro. O tiro acertou o peito, transfixou no pescoço e atingiu a cabeça do bioquímico, que morreu no local.

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