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Interior

Presídio feminino tem 60% de suas detentas trabalhando ou estudando

Alan Diógenes | 03/06/2014 23:41
Uma das atividades desenvolvidas pelas detentas é a costura. (Foto: Keila Oliveira)
Uma das atividades desenvolvidas pelas detentas é a costura. (Foto: Keila Oliveira)

O Estabelecimento Penal Luiz Pereira da Silva, em Jateí, tem hoje quase 60% do total de internas trabalhando e/ou estudando, segundo dados da direção do presídio. Até novembro de 2011 a unidade prisional funcionava como presídio masculino, quando passou a abrigar reeducandas do regime fechado da região da grande Dourados, com a transferência de 42 mulheres que estavam presas no 1º Distrito Policial de Dourados.

Na unidade, são várias as opções de ocupação produtiva oferecidas: horticultura, artesanato, serviços de manutenção, cozinha, costura, entre outras.

Segundo a diretora do local, Maria Lúcia de Souza, o trabalho tem sido extremamente importante para as reeducandas e para a rotina do presídio. “Acalma, dá uma perspectiva a elas, e ainda nos ajuda a manter a disciplina”, garante. Para a seleção do trabalho, um dos principais critérios levados em conta é o bom comportamento”, destacou.

No presídio funciona uma sala de aula, com oferecimento de ensino a internas matriculadas para cursar da alfabetização à 4ª série. O ensino no presídio, como nas demais unidades penais do Estado, é coordenado pela Escola Estadual Polo Regina Anffe Nunes Betine, e acontece pelo sistema de EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Acusada de homicídio, M.G., 55 anos, é uma das custodiadas que estudam e trabalham no local. “Na parte da manhã eu curso a 4ª série e à tarde costuro roupas”, informa, revelando que se ocupar tem sido muito importante nesse período em que está presa.

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