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Interior

Preso por usar os Correios no envio de drogas tem preventiva decretada

Flávio Kaic Miranda passou por audiência de custódia nesta terça-feira (4), em Dourados

Por Gustavo Bonotto e Helio de Freitas, de Dourados | 04/06/2024 22:10
Embalagens "ziplock" usadas para empacotar droga e maconha encontradas na casa de Flávio. (Foto: Reprodução/Polícia Civl)
Embalagens "ziplock" usadas para empacotar droga e maconha encontradas na casa de Flávio. (Foto: Reprodução/Polícia Civl)

Flávio Kaic Miranda, de 19 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na tarde desta terça-feira (4), após ser alvo da Operação Pombo Correio. O nome da ação deflagrada pela Polícia Civil faz alusão ao sistema usado para despachar drogas para outros estados – a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

A decisão partiu do juiz da 1ª Vara Criminal de Dourados, Marcelo da Silva Cassavara. O histórico criminal de Flávio e a necessidade de garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal foram fatores determinantes para a decisão.

O titular destacou que o preso já estava sendo investigado por tráfico de drogas, juntamente com Bruno Nunes Antunes, jovem de 18 anos que também foi preso no dia anterior, em um caso envolvendo a apreensão de remessas de drogas enviadas de Mato Grosso do Sul para o Espírito Santo.

Em seu depoimento à polícia, o jovem chegou a alegar que as doze porções de maconha seriam utilizadas para consumo próprio. No entanto, embalagens usadas para despachar drogas e balança de precisão foram encontradas na casa do rapaz, que reside no Jardim Canaã IV, região leste da cidade.

Entenda o caso - Segundo a polícia, em de fevereiro deste ano, dois pacotes contendo entorpecentes com destino ao Espírito Santo foram interceptados no Centro de Distribuição dos Correios em Campo Grande. O remetente era empresa fictícia com endereço em Dourados.

Em um dos volumes foram localizados oito quilos de maconha em meio a objetos eletrônicos e no outro, 2,5 quilos escondidos entre equipamentos de cozinha. De acordo com a investigação, o grupo havia criado a empresa fictícia, utilizada para simular envios de encomendas para outros estados. Entretanto, em vez de produtos supostamente vendidos, drogas eram embaladas e remetidas a usuários.

Durante as investigações, os policiais descobriram os responsáveis pela criação da pessoa jurídica falsa e envio das encomendas. Ambos os envolvidos foram levados à PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

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