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Interior

Primeira morte por gripe em Mato Grosso do Sul é confirmada e de H3N2

Entre 1° de janeiro e 9 de abril, foram notificados 206 casos no Estado e uma confirmação

Fernanda Palheta | 11/04/2019 15:55
O trabalhador rural ficou internado na Santa Casa de Corumbá (Foto: Diário Corumbaense)
O trabalhador rural ficou internado na Santa Casa de Corumbá (Foto: Diário Corumbaense)

A primeira morte por gripe em Mato Grosso do Sul, em 2019, foi confirmada no boletim epidemiológico de Influenza, publicado nesta quinta-feira (11), pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). Um trabalhador rural, de 43 anos, morreu no dia 26 de janeiro em Corumbá, cidade a 419 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o boletim, o trabalhador morreu com H3N2, tipo de influenza sazonal. Este foi o único caso confirmado no Estado. Os dados preliminares de 2019, apontam que entre 1° de janeiro e 9 de abril, foram registrados 206 casos de gripe.

Primeira morte - O trabalhador rural apresentava os sintomas da gripe desde o dia 8 de janeiro, mas foi internado na Santa Casa de Corumbá duas semanas depois, no dia 23 de janeiro. Além dele, outros três trabalhadores foram internados, pois apresentavam suspeitas de influenza, hantavirose, leptospirose ou febre maculosa.

Apesar de ser contabilizado como a primeira morte por gripo no boletim, o secretário municipal de Saúde de Corumbá, Rogério Leite, explica que o trabalhador foi diagnosticado com leptospirose. “Os trabalhadores rurais que chegaram daquela fazenda tinham baixa imunidade, a água que eles consumiam para fazer a hidratação estava contaminada. A vítima foi diagnosticada leptospirose e a leptospirose baixa a imunidade de quem está doente e qualquer reação gripal pode complicar. O que deu foi a N3N2, mas ele foi compilado pela leptospirose”, detalha Rogério Leite.

O titular da pasta em Corumbá ainda afirma que a influenza H3N2 não é tão agressiva quanto a H1N1. “A H3N2 é um tipo de influenza que causa a maioria das gripes comuns. Este tipo de influenza não é tão agressivo quanto H1N1, mas pode levar ao óbito pessoa que estão com baixa imunidade, de idosos, crianças, que estão com a imunidade comprometida", explica. Segundo ele, é uma infecção muito mais normal do que a H1N1.

Com informações do Diário Corumbaense.

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