ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  02    CAMPO GRANDE 22º

Interior

Promotoria pede liberação de pista, mas manifestantes continuam no local

Além da desobstrução, o pedido é de que sejam autuados automóveis estacionados em locais proibidos

Lucia Morel e Helio de Freitas, de Dourados | 12/11/2022 17:42
Veículos de manifestantes estacionados às margens da MS-162. (Foto: Reprodução)
Veículos de manifestantes estacionados às margens da MS-162. (Foto: Reprodução)

Mesmo com pedido da 4ª Promotoria de Justiça do Ministério Público em Dourados para que as Polícias Militar e Rodoviária Estadual atuassem para liberar a rodovia onde está localizada a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, os manifestantes continuam no local.

Localizada na MS-162, em trecho da Avenida Guaicurus, a frente da brigada é ocupada desde 31 de outubro por cidadãos contrários ao resultado das eleições presidenciais. Entretanto, não há bloqueio para passagem de veículos, que trafegam normalmente.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, manifestantes ainda ocupam a área, mas nas laterais da pista. O pedido de desobstrução das vias próximas à 4ª Brigada foi assinado pelo promotor João Linhares, baseado em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou que qualquer impedimento à passagem de veículos fosse desmobilizada.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, no bojo da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito) 519, estendeu a todo o território nacional a ordem de desobstrução de vias públicas que estejam bloqueadas por manifestantes e determinou às Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar dos estados que adotem as medidas necessárias ao desbloqueio.

Além da desobstrução, o pedido é de que sejam autuados os proprietários de automóveis estacionados em locais proibidos e ainda que “sejam efetuadas buscas pessoais – desde que haja fundada suspeita” de pessoas armadas no local.

A reportagem entrou em contato com a PMR (Polícia Militar Rodoviária) em Dourados para saber da atuação neste caso, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

Nos siga no Google Notícias