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Interior

Proprietário alega que araras ficam longe de vinícola onde som dispersa aves

A entrada do Morro do Paxixi fica a cerca de 4 km da região onde fica a vinícola, a 10 minutos de carro

Por Viviane Oliveira | 07/06/2024 09:35


Gilmar França, gerente da Terroir Pantanal, alega que as araras azuis que aparecem em vídeo publicado pelo Campo Grande News fica no Morro da Paxixi, em Aquidauana, longe da vinícola que está localizada no distrito de Camisão. O empresário é acusado de usar fogos de artifício para espantar os pássaros que comem e atrapalham a evolução das plantações de uvas.

A entrada do Morro do Paxixi fica a cerca de 4 km da região onde está vinícola, a 10 minutos de carro. "Esse local nunca foi na vinícola, se trata de um local próximo ao morro do Paxixi”, destacou Gilmar.

Em vídeo postado ontem, homem que narra a imagem reclama do barulho dos fogos: “Será que se continuar os fogos vamos ter todas essas araras aqui. Ou elas vão voar? O que vocês me dizem? Soltar fogos para acabar com esses animais? Põe a mão na consciência!", garantindo que mesmo ali, é possível ouvir as explosões.

Em áudio aos moradores, Gilmar chegou a pedir desculpa pelo incomodo e admitiu que usava foguetes. Garantiu que tentou fazer cobertura total com telas para evitar o ataque de pássaros, mas como é um produto importado, "ficou muito caro". Ele afirmou que foi buscar na Universidade Federal uma solução.

Ontem, ao ser indagado sobre o uso dos fogos de artifício, Gilmar França negou. Ele admitiu apenas que usa equipamento sonoro, mas afirmou que a proteção dos vinhedos é feita com telas e garantiu que existe uma área específica livre para que os pássaros possam se alimentar.

"Usamos um equipamento sonoro com decibéis controlado para direcionar os pássaros para a área que eles possam comer as uvas", destacou. Gilmar encaminhou foto das parreiras protegidas com telas.

Ele explicou que o controle sonoro é feito de três a cinco dias antes da colheita, que deve ocorrer na próxima segunda-feira (10). "Não há nenhum dano às aves porque o efeito é muito localizado e o volume controlado. É exatamente por essa razão que o equipamento usado é autorizado pelos órgãos ambientais brasileiros e pela comunidade europeia".

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