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Interior

Quadrilha enviava toneladas de cocaína em caminhões frigorífico

Três acusados foram presos na Operação Akã, entre eles o líder da organização criminosa

Por Helio de Freitas, de Dourados | 19/09/2023 09:43
Viaturas chegam à delegacia da PF em Dourados durante operação nesta terça (Foto: Adilson Domingos)
Viaturas chegam à delegacia da PF em Dourados durante operação nesta terça (Foto: Adilson Domingos)

A organização criminosa alvo da Operação Akã, deflagrada hoje (19) pela Polícia Federal e pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) enviava grandes cargas de cocaína em caminhões da fronteira com o Paraguai para São Paulo e Rio de Janeiro.

Três mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira em Dourados e Douradina. Os três alvos foram presos, entre eles o líder da quadrilha, conhecido como “Cabeça”, localizado em Campo Grande.

O Campo Grande News apurou que o grupo enviava, em média, 800 quilos de cocaína por mês em compartimentos ocultos de caminhões-frigorífico e caminhões-tanque.

A investigação começou em setembro de 2022, após a apreensão de 493,8 quilos de cocaína em caminhão-frigorífico, interceptado pela PRF em Dourados. A droga estava em malas, embaixo de carnes congeladas. O motorista de 45 anos confessou que o destino final da carga ilícita seria Duque de Caxias (RJ).

No dia 15 de fevereiro deste ano, a PRF apreendeu outra carga da organização – 446 quilos de cocaína pura escondidos em fundo falso de caminhão bitrem-tanque carregado com óleo vegetal.

O caminhão foi parado na BR-163, na saída de Dourados para Campo Grande, e o cão farejador da raça pastor alemão ajudou a localizar os tabletes. O destino da cocaína era o Estado de São Paulo. Morador no bairro Izidro Pedroso, em Dourados, Toni Marcos de Araújo Sena, 33, proprietário e condutor do caminhão, foi preso em flagrante.

Após as apreensões, a polícia passou a investigar a organização e identificou os três alvos dos mandados cumpridos hoje como os líderes do esquema. Os mandados foram expedidos pela Justiça estadual. “Akã”, em guarani, se refere ao apelido do principal investigado do grupo, o “Cabeça”.

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