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Interior

Rede municipal supera meta do Ideb em 2015, mas tem escola com nota 2,8

Escola da área central de Dourados foi campeã no Ideb ano passado e unidade de ensino da reserva indígena tem pior nota

Helio de Freitas, de Dourados | 20/09/2016 13:29
Prefeito de Dourados e secretária de Educação falam sobre Ideb (Foto: Helio de Freitas)
Prefeito de Dourados e secretária de Educação falam sobre Ideb (Foto: Helio de Freitas)

Todas as escolas da rede municipal de ensino de Dourados tiveram avanço no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2015, mas apenas cinco atingiram nota acima de 6. Os dados foram detalhados hoje (20) pelo prefeito Murilo Zauith (PSB) e pela secretária de Educação, Ilda Kudo.

Apesar de alguns números continuarem baixos, principalmente nas escolas indígenas, Murilo e a secretária consideraram o resultado “satisfatório” e motivo para comemoração.

O índice geral do município foi de 5,5 – meio ponto percentual acima da média e 0,6 maior que o de 2013, que foi de 4,9. O Ideb é medido nos anos ímpares desde 2005 e divulgado no ano seguinte.

Nas séries iniciais da rede municipal de ensino, a evolução na qualidade da educação foi maior, passando de 4,9 em 2013 para 5,3 no ano passado. Assim como em todo o país, a maior dificuldade foi verificada nos anos finais, em que a nota média do Ideb foi de 4,3, mesmo assim acima da meta, que era de 4,1.

“Atingimos todas as metas nas 30 escolas onde o levantamento foi feito. O resultado é para ser comemorado por todos, inclusive por pais e estudantes”, avaliou o prefeito.

Campeã – A Escola Joaquim Murtinho, localizada na área central de Dourados, foi a primeira colocada da rede municipal de ensino, com nota de 6,9 no Ideb. A Escola Rosa Câmara, localizada na Vila Industrial, ficou em segundo, com 6,6, e a Escola Neil Fioravante, no Parque Nova Dourados, foi a terceira, com nota de 6,4.

Além dessas, apenas outras duas tiveram nota acima de 6 – Luiz Antonio Gonçalves, localizada no Jardim Novo Horizonte, e Albertina Pereira de Matos, no Jardim Monte Líbano, as duas com nota 6,1.

“Tivemos avanço inclusive nas escolas indígenas, mesmo com toda a dificuldade por existir três etnias nas aldeias e a prova aplicada é unificada”, afirmou Ilda Kudo.

A escola indígena Ramão Martins tinha como meta nota 2,99, mas atingiu 3,5. A Escola Agustinho, também na área indígena, atingiu nota 3, mas o pior desempenho foi da escola Araporã, com 2,8.

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