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Interior

Réu que matou mulher com mais de 20 tiros é condenado a 22 anos de prisão

Lucimar Luiza da Conceição Lima foi morta na frente do filho em maio de 2015

Geisy Garnes | 08/11/2017 17:18
Na época, a arma usada no crime foi apreendida pela polícia (Foto: Divulgação)
Na época, a arma usada no crime foi apreendida pela polícia (Foto: Divulgação)

Jorge Backes foi condenado nesta terça-feira (7) a 22 anos de prisão no regime fechado por matar a ex-mulher com 20 tiros de espingarda, em maio de 2015. A vítima, Lucimar Luiza da Conceição Lima foi assassinada na frente do filho na cidade de Maracaju - a 160 quilômetros de Campo Grande.

Segundo o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Jorge foi julgado por júri popular na 1ª Vara Cível e Criminal de Maracaju. Ele foi condenado por homicídio triplamente qualificado, feminicídio, motivo fútil e utilização de recurso de dificultou a defesa da vítima. O caso foi o primeiro feminicídio julgado pela comarca da cidade.

O crime aconteceu no dia 29 de maio de 2015. Lucimar e Jorge estavam separados, mas na data, a vítima, acompanhada do filho, foi até a fazenda em que o acusado morava, para pegar alguns de seus pertences.

Segundo o TJ, o réu deixou a mulher entrar, apenas concordou com as coisas que ela falou e deixou que ela fosse até o quarto, desmontar um roupeiro. Quando Lucimar voltou para a sala foi surpreendida pelo ex-companheiro. Usando uma espingarda, Jorge disparou 20 vezes contra a vítima.

O filho de Lucimar presenciou todo o crime, mas conseguiu fugir do padrasto. Nas investigações, a polícia descobriu que enquanto a mulher estava no quarto, o autor buscou a arma usada por ele. Constatou ainda que o espingarda possuía capacidade para 10 munições, comprovando que durante o crime Jorge recarregou e continuou os disparos.

Na sentença o juiz levou em consideração todo homicídio ter acontecido em frente ao filho da vítima e também as consequências do crime, já que a vítima tinha outros dois filhos mais novos. O conselho de sentença acatou a denúncia do Ministério Público Estadual e o juiz condenou Jorge a 22 anos de prisão em regime fechado.

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