Sem remédios ou salário, paraguaia denuncia escravidão em fazenda
Mulher era proibida de manter contato com a família
Trabalhadora paraguaia, de 51 anos, procurou a delegacia de Sidrolândia no fim da manhã desta segunda-feira (13), para denunciar que foi mantida em trabalho escravo por donos de uma fazenda. À polícia, a vítima contou que não recebia salário e não podia manter contato com a família.
De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, a mulher foi levada da cidade de Jardim para uma chácara em uma região conhecida como Capão Seco. Lá, a vítima ficou por quatro meses e no período, foi proibida de tomar os remédios que usava e trabalhou sem receber salário.
Em um dos episódios de maus-tratos, a trabalhadora foi obrigada a assinar um documento em que transferia a casa onde morava para o nome do patrão.
Ela conseguiu escapar do local onde era mantida e foi até a delegacia, onde o caso foi registrado como trabalho escravo e constrangimento ilegal.
A Polícia Civil investiga o caso.