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Interior

Trânsito em ponte continua restrito e reparos começam só mês que vem

Liana Feitosa | 23/09/2014 17:39
Barco abriu fenda de 20 centímetros em um dos pilares da ponte. (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Barco abriu fenda de 20 centímetros em um dos pilares da ponte. (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

O tráfego na ponte da BR-262, sobre o Rio Paraguai, continua funcionando parcialmente por meio do sistema pare e siga, que é quando o trânsito é feito apenas por uma via, causando lentidão no trânsito. A estrutura foi atingida por um barco empurrador no dia 26 de agosto.

Segundo Wolney Freire, diretor técnico da concessionária Porto Morrinho, que administra a ponte, a seguradora da empresa já vistoriou a situação e irá pagar pelos reparos no pilar avariado.

"Nossa seguradora já fez uma vistoria na semana passada. Já ontem e hoje é a vez do perito da seguradora do proprietário da embarcação, que está fazendo outra inspeção. Não podemos mexer no local danificado sem a autorização da seguradora. Depois dessa vistoria, seremos liberados", explica.

Procedimento - O próximo passo, ainda de acordo com Wolney, será receber e analisar o projeto de recuperação da superestrutura, que é a parte de cima da ponte, a parte visível. Em seguida, será iniciado processo de cotação e negociação do valor que será cobrado pelo serviço.

De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Estadual), caminhões abaixo de sete eixos ou vazios podem passar normalmente pelo local. No entanto, os que têm sete eixos estão impedidos. Por isso, muitos condutores estão optando pela travessia parcial, desengatando parte da carga para atravessar metade do carregamento. Após a travessia, o caminhão volta para atravessar a segunda parte da carga.

Início - "Temos como meta que os serviços sejam iniciados na segunda quinzena de outubro. Levando em consideração que o acidente foi em agosto, estamos em condições de começar as obras em menos de 45 dias. Portanto, estamos com o processo andando em velocidade boa", afirma. Isso porque, de acordo com o diretor, quando a ponte foi atingida por embarcação em 2011, os reparos só começaram sete meses após o acidente.

No entanto, não há previsão para o término dos reparos, já que isso depende do ajuste total da estrutura. Por enquanto, somente a parte superior da viga e a pista poderão ser mexidas, já que os estragos na área realmente atingida pela embarcação serão avaliados daqui dois meses.

"Só poderemos começar os reparos pela parte exposta da ponte, já que a parte que está debaixo da água só será vistoriada depois de novembro. Nesta época de vazante do rio, a correnteza traz muito material, sedimento, portanto a Marinha não permite que seja feita uma inspeção completa por questão de segurança", completa Wolney. Apesar disso, o diretor técnico acredita que a previsão não atrapalha o início do trabalho.

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