Um dos envolvidos em execução de PM trocou tiros até com delegado
Segundo envolvido - morto por militares do Choque - era conhecido como "Terrorista" e estava foragido por homicídio cometido há 30 dias
Durante a Operação Petra desencadeada, nesta manhã (15), em Maracaju, a 160 km de Campo Grande, dois envolvidos na execução do policial militar Juciel Rocha Professor morreram. Um deles, identificado como Romário de Souza Silva, de 25 anos, o "Terrorista" foi morto em confronto com militares do Batalhão de Choque. O comparsa morreu em trocar de tiros com um delegado.
Conforme o Batalhão de Choque da PM, durante o cumprimento de um Mandado de Busca e Apreensão, Romário resistiu e atirou contra os militares e acabou baleado. O jovem foi socorrido, mas morreu no Hospital de Maracaju. Um segundo envolvido foi morto pelo delegado, não identificado.
Deste a madrugada, a operação cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
A ação acontece cinco dias após a morte do policial militar Juciel Rocha Professor, executado com vários tiros na cabeça numa lanchonete do município. Investigações preliminares confirmam a tese de que o crime ocorreu por vingança de integrantes do PCC pela atuação “firme e corajosa” do PM no enfrentamento ao crime organizado na cidade.
Policiais estão nas ruas desde as primeiras horas do dia nos bairros Juquita, Vila Margarida, Elídio Rocha e Vila Adrien. Ainda não há informação de quantas pessoas foram presas até agora, nem o que foi apreendido. Participam da operação a PRF (Polícia Rodoviária Federa), Polícia Civil, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e Batalhão de Choque, além de policiais militares da cidade.
Execução - Menos de 24 horas depois do crime, a polícia prendeu quatro suspeitos. Um foi morto em confronto com os policiais. O corpo de Juciel foi sepultado na terça-feira (12), após velório na Câmara Municipal da cidade que reuniu cerca de 500 pessoas. Segundo o MPMS, foram decretadas as prisões de Fabiano Alves Ferreira, Eduardo Rocha Cavanha, Patrique Cáceres do Carmo e Maicon Barbosa Belo. Os presos já tinham condenação criminal anterior, sendo que um deles havia deixado a cadeia há 22 dias.