Ninho de tuiuiú com filhotes encanta em meio ao verde que restou no Pantanal
O animal formou o ninho no topo de uma árvore, aos arredores da Fazenda San Francisco, em Miranda
RESUMO
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Um tuiuiú adulto cuida de seus filhotes em uma árvore no Pantanal, em um vídeo que encantou os espectadores nas redes sociais, alcançando 12,9 mil visualizações. O tuiuiú, símbolo do Pantanal, é uma ave majestosa com 1,60 metros de altura e 3 metros de envergadura. O Pantanal, a maior área úmida continental do mundo, enfrenta um aumento alarmante de incêndios, com 594.046 focos de calor registrados de janeiro a novembro, um aumento de 277% em relação ao ano anterior, sendo Mato Grosso do Sul o estado mais afetado.
Do alto, no topo de uma árvore, um tuiuiú adulto cuidando de seus filhotes, chama a atenção e encanta. A cena foi vista em meio ao verde que ainda resta no Pantanal, aos arredores da Fazenda San Francisco, em Miranda.
O vídeo foi gravado pela videomaker Paula Corrêa, e divulgado nas redes sociais, na semana passada.
“Simplicidade e grandiosidade da perfeita natureza. Contemplar o belo é um presente divino”, disse ela na publicação. Até a tarde deste sábado (16), o vídeo já tinha alcançado 12,9 mil visualizações e 675 curtidas.
A ave é o símbolo do Pantanal e tem como características pernas longas, bico preto comprido, cabeça preta, corpo branco e uma faixa vermelha no pescoço. O tuiuiú chega a 1,60 metros de altura e 3 metros de envergadura, além de pesar até 8 quilos.
O Pantanal é considerado a maior área úmida continental do planeta e abriga uma das maiores biodiversidades do mundo. Aproximadamente, 62% de sua extensão está no Brasil, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e o restante se distribui entre Bolívia (20%) e Paraguai (18%).
Em chamas - De acordo com o monitoramento feito pelo programa BDQueimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de 1º de janeiro a 11 de novembro, foram contabilizados 594.046 focos de calor na região do Pantanal brasileiro. Aumento de 277% em relação ao ano passado.
Ainda segundo o Inpe, Mato Grosso do Sul concentrou 52,6% desses incêndios, com 312 mil registros. Já Mato Grosso foi responsável por 47,4% dos focos de incêndio no bioma.
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