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Cidades

Justiça nega prisão de sócios do frigorífico Campo Oeste

Redação | 13/03/2009 16:28

A Justiça indeferiu o pedido de prisão preventiva dos sócios do frigorífico Campo Oeste, feito pela Dedfaz (Delegacia Especializada de Falsificações, Defraudações e Crimes Fazendários). A resposta foi encaminhada hoje para a delegada responsável pelo caso, Roseli Molina.

Apesar de não ter concedido a prisão, o juiz Ivo Salgado da Rocha concedeu a quebra do sigilo bancário de todos os acusados de envolvimento no suposto esquema do frigorífico.

A delegada do caso afirma que o pedido de confisco já foi feito ao Banco Central, que deverá encaminhar o mandado a todas as instituições bancárias do país. "O inquérito retornou, mas o prazo irá se estender até que todas as instituições do pais mandem a resposta", explica.

Serão verificadas as contas de Alberto Pedro da Silva, apontado como mentor do esquema, de Alberto Pedro da Silva Filho, de Duilio Vetorazzo, Mário Antonio Guzilini, Anástacio Cândia Filho, Reginaldo da Silva Maia e Sebastião da Silva dos Santos.

Denúncia - O advogado de defesa do acusado como mentor do esquema de lavagem de dinheiro, Alberto Pedro da Silva, e de seu filho Alberto Pedro da Silva Filho, Gustavo Prates, alega que os dois nunca foram proprietários do frigorífico.

Ele afirma que ambos eram apenas representantes do Campo Oeste em São Paulo, e que a denúncia feita está 'cobrando as pessoas erradas'.

Já o assessor jurídico da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Gervásio de Oliveira Júnior, acusa os dois homens de movimentar em conta particular todo o dinheiro do frigorífico.

Dossiê montado pela Famasul revela que os sócios do frigorífico Campo Oeste, em Campo Grande, realmente usaram a empresa para lavar dinheiro, através de sonegação de impostos e não pagamento a produtores, desde o início de suas atividades, em 2 de dezembro de 1999.

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