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Cidades

Maníaco da Cruz recebe alta na Santa Casa e destino é incerto

Nyelder Rodrigues | 23/05/2013 19:32
Dionathan chegou no início do mês à Capital, e estava internado na Santa Casa por determinação judicial (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Dionathan chegou no início do mês à Capital, e estava internado na Santa Casa por determinação judicial (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O jovem Dionathan Celestrino, conhecido como “Maníaco da Cruz”, recebeu alta médica da Santa Casa de Campo Grande nesta quinta-feira (23).

Ele continua no hospital, sob escolta policial, até que a Justiça decida o novo destino dele. A alta foi dada pelo psiquiatra Luiz Salvador Miranda de Sá Júnior.

Conforme o psiquiatra, o parecer médico ainda não foi expedido à Justiça pois ele ainda não recebeu o processo. Salvador ainda afirmou acreditar que Dionathan não esteja apto a voltar ao convívio social.

“Dei alta porque a Santa Casa não tem condições de atender ao que ele precisa, e ele está ocupando o leito de algum doente que precisa mais que ele”, afirmou o médico, acrescentando que manter o jovem no hospital é anti-ético e indecente.

Dionathan Celestrino, de 21 anos, estava internado desde o dia 3 de maio na Santa Casa, por determinação da Justiça de Ponta Porã, que entendeu que ele não deve ficar detido em um local de segurança pública, mas de saúde, já que ele cumpriu medida socioeducativa pelos três assassinatos cometidos em 2008 em Rio Brilhante, quando tinha 17 anos.

Antes, ele permaneceu internado na Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã, de onde deveria sair em 2011, mas permaneceu no local pela falta de instituição psiquiátrica para recebê-lo.

Em março, o Maníaco fugiu pela janela da Unei, mas acabou capturado em Horqueta, a cerca de 160 quilômetros da fronteira com Ponta Porã. Ele foi deportado para o Brasil e levado para o 2ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Ponta Porã, de onde foi transferido para a Capital.

Crimes - Dionathan cometeu três assassinatos em Rio Brilhante, deixando as vítimas em posição de crucificação. O primeiro a morrer foi o pedreiro Catalino Gardena, que era alcoólatra. O crime foi em 2 de julho de 2008. A segunda vítima foi a frentista homossexual Letícia Neves de Oliveira, encontrada morta em um túmulo de cemitério, no dia 24 de agosto.

A terceira e última vítima foi Gleice Kelly da Silva, de 13 anos, encontrada morta seminua em uma obra, no dia 3 de outubro. Dionathan foi apreendido no dia 9 de outubro, seis dias após o último assassinato.

(atualizada às 19h51)

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