MPE julga aposentadoria por invalidez de Zeolla na 5ª
O Colégio de Procuradores do MPE (Ministério Público Estadual) julga, às 9h desta quinta-feira, o processo de aposentadoria por invalidez do procurador de Justiça Carlos Alberto Zeolla. O relator do pedido será o procurador Hudson Shiguer Kinashi.
Assassino confesso do sobrinho, Cláudio Alexander Joaquim Zeolla, em 3 de março deste ano, o procurador poderá se aposentar com o salário integral de aproximadamente R$ 22 mil por mês porque laudo pericial atestou que ele tem incapacidade mental.
A defesa do procurador, André Borges Neto, revelou que o laudo apontou que o acusado do homicídio é "portador de patologia mental grave". Conforme o advogado, o documento é assinado por um médico nomeado pela Secretaria de Estado de Saúde. Outros dois médicos, nomeados pela defesa, confirmaram o laudo.
Zeolla está preso desde 3 de março deste ano, quando ocorreu o crime. Ele negou o crime inicialmente, mesmo com todas as evidências indicarem ele como assassino. O procurador-afastado só confessou o assassinato dois dias depois, perante o procurador-geral.
Após vários dias preso no Garras, o procurador-afastado foi para a Clínica Carandá, onde está, mas sem escolta policial.
Ele alegou que matou o sobrinho porque o rapaz havia agredido o avô (pai de Carlos Alberto), um dia antes. No entanto, testemunhas dizem que o idoso não foi agredido, apenas teve uma briga com o neto.