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Cidades

Mudança do ano letivo pode afetar pagamento para 9,5 mil convocados

Aline dos Santos | 28/01/2015 13:00
Segundo presidente da Fetems, foco é  negociação salarial. (Foto: Marcelo Calazans)
Segundo presidente da Fetems, foco é negociação salarial. (Foto: Marcelo Calazans)

A mudança do início do ano letivo para depois do Carnaval afeta 9.500 professores convocados, que poderão receber salário somente a partir de abril.

“O não início do ano letivo na data marcada tem vantagens e prejuízos, aliás tem mais prejuízos do que vantagens. O problema é que para os governos, [o adiamento] é economia, mas para o professor, se não começar o ano letivo no dia 4, só vai receber o salário em abril”, afirma o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves. Os contratados recebem somente quando passam a trabalhar.

O começo das aulas na rede estadual de ensino está marcado para dia 4 de fevereiro em Campo Grande e no dia 9 no interior. Caso sofra alteração, o ano letivo fica para o dia 19. Na Capital, são 7.500 professores convocados que trabalham nas 83 escolas do governo. Segundo ele, a folha de março já terá sido fechada se o retorno das férias escolares ficar para o dia 19.

Conforme o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Roberto Magno Botareli Cesar, são 9.500 convocados e 8.600 professores efetivos em Mato Grosso do Sul. A federação não discute o início das aulas, pois o foco é o reajuste salarial, que será discutido em assembleia na próxima terça-feira.

Presidente da ACP afirma que convocados podem receber pagamento só em abril. (Foto: Marcelo Calazans)
Presidente da ACP afirma que convocados podem receber pagamento só em abril. (Foto: Marcelo Calazans)

“Se começar dia 4, 9 ou 19 é indiferente, desde que a questão salarial seja resolvida”, afirma. De acordo com o presidente da Fetems, o calendário escolar é prerrogativa do governo.

“Nós defendemos o concurso público para que o contratado faça concurso e se torne efetivo. A gente sabe que ele é explorado, não tem direito as férias, tem interrupção de contrato no meio do ano, não recebe 15 dias de dezembro, não recebe janeiro. Infelizmente, os governos ainda usam o artifício do contratado naquela metodologia de querer economizar”, salienta.

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