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Cidades

Novas denúncias em Campinas envolvem ex-prefeito de Corumbá

Fabiano Arruda | 29/04/2011 10:39
Inquérito específico apura liberação dos terrenos em nome da família Cândia. (Foto: Reprodução/EPTV)
Inquérito específico apura liberação dos terrenos em nome da família Cândia. (Foto: Reprodução/EPTV)
Reportagem de emissora de Campinas mostra empresas com nome da filha do ex-prefeito.
Reportagem de emissora de Campinas mostra empresas com nome da filha do ex-prefeito.

Depois de envolver nomes como o pecuarista José Carlos Bumlai e o ex-diretor da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), Aurélio Cance Júnior, denúncias sobre o caso Sanasa, em Campinas (SP), agora envolvem Rafaela Costa Candia, filha do ex-diretor de Urbanismo da prefeitura de Campinas, Ricardo Chimirri Cândia, que também foi prefeito de Corumbá.

Evidenciadas por reportagem da EPTV, as denúncias mostram que Rafaela é dona de terrenos onde a prefeitura autorizou a instalação de torres de telefonia celular.

O fato fez a Câmara de Campinas cogitar uma nova investigação para apurar empresas que têm contratos de locação de terrenos usados para instalação de torres de telefonia celular em vários bairros de Campinas.

Segundo informações do site de notícias vinculado ao Grupo RAC, o aluguel de 14 terrenos para instalação de antenas de celular em Campinas pode render por mês até R$ 112 mil para a empresa CD Empreendimentos, que tem como sócia Rafaela.

Rafaela também figura como sócia da RP incorporações Ltda., que teve seu pai como acionista majoritário até 2008.

Um dos promotores que apura o caso, Amauri Silveira Filho, afirmou que foi instaurado um inquérito específico para apurar a liberação dos terrenos em nome da família Cândia.

O caso - As suspeitas sobre as fraudes foram reveladas em setembro de 2010 após operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que prendeu uma quadrilha que fraudava contratos em diversas prefeituras, como Indaiatuba, Hortolândia e Campinas. O esquema teria gerado prejuízo de R$ 615 milhões aos cofres públicos dos municípios.

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