OAB reclama de lei ultrapassada para segurança de bancos
Em reunião hoje na Superintendência da Polícia Federal, a OAB/MS solicitou a fiscalização do plano de segurança dos bancos, como forma de inibir os assaltos à agências em Mato Grosso do Sul, diante dos 4 roubos registrados neste mês.
O encontro com advogados Gustavo Giacchini e Rosemeire Cecília da Costa, da coordenação do MS Contra a Violência da OAB/MS, a presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, Iaci Azamor e o superintendente da PF, Luiz Adalberto Philippsen, serviu também para que a Polícia Federal mostrasse o que vem fazendo, em relação a lei de 1983 que estabelece a responsabilidade desse tipo de fiscalização à PF.
O compromisso firmado pelo superintendente foi de visitar as agências bancárias do Estado para recomendar que cuidados extras sejam tomados sobre a segurança. Embora o superintendente, Luiz Adalberto Philippsen, tenha afirmado que a fiscalização das normas de segurança exigidas das agências bancárias sejam regularmente em Mato Grosso do Sul e que todas estão sendo cumpridas pelos bancos.
Philippsen disse ainda que, como a lei que normatiza esses procedimentos é bastante antiga, tem 25 anos, está desatualizada diante da realidade atual.
A legislação é tão antiga que sequer prevê câmeras de segurança e exige dois seguranças nos bancos, o que também é considerado deficiente.
Por enquanto, o que a PF pode fazer é recomendar maior investimento em segurança dos bancos, mas não tem como obrigar o investimento, explica Gustavo Giacchini, da OAB.
A assessoria de imprensa da Polícia Federal ainda detalha que a função da PF em relação aos bancos é estritamente de fiscalizar as questões de segurança das agências, como conferir a existência de porta-giratória, fiscalizar se a empresa de segurança contratada está devidamente registrada, e se os seguranças estão treinados e armados. (Reportagem editada às 19h05)