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Cidades

Para atender grupo de elite e presídios, Agepen fará concurso com 500 vagas

Ricardo Campos Jr. | 15/07/2015 16:06
Grupo especial continuará nas atividades normais, mas poderá ser acionado em caso de crises (Foto: divulgação)
Grupo especial continuará nas atividades normais, mas poderá ser acionado em caso de crises (Foto: divulgação)

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Priosional) pretende abrir 500 vagas em concurso público para viabilizar abertura de novos presídios, suprir parte do déficit de pessoal e ajudar na criação da equipe de gerenciamento de crises. O diretor-presidente do órgão, Ailton Stropa Garcia, afirma que o edital deve ser publicado “o mais rápido possível”.

“Vamos procurar fazer processos seletivos sempre. Esse seria mais emergencial”, explica o gestor. Em outubro começará o treinamento de 70 servidores que irão compor o “grupo de elite” para agir em intervenções rápidas a rebeliões.

A ideia é que, no futuro, com novos incrementos no quadro de funcionários, esse núcleo seja independente das atividades de rotina nos presídios, tenha espaço próprio e fique à disposição exclusivamente para momentos de crise. Por enquanto, os funcionários continuarão com suas jornadas normais de trabalho e plantões podendo ser chamados em casos de tumulto.

Apoio – Atualmente a PM (Polícia Militar) é responsável por realizar escoltas de presos, acompanhar vistorias nas celas e ajudar a controlar os motins dos detentos. O diretor-presidente da Agepen esclarece que o apoio da corporação é fundamental e sempre continuará a existir.

“O grupo não substitui o Choque e jamais vamos deixar de ter o apoio da PM, pois em uma crise muito grande, quando a equipe de contenção não é suficiente, podemos solicitar a presença dos militares”, pontua Garcia.

Projeto – A criação do “esquadrão de elite” da Agepen dá início a uma série de iniciativas para aumentar a presença do órgão no sistema prisional. Conforme o diretor-presidente do órgão, à medida que novas seleções sejam feitas será possível destinar servidores para outras atividades hoje desempenhadas pela polícia, por exemplo, escolta de presos e vigilância. Assim, os militares poderiam voltar para as ruas e ajudar diretamente a população no combate ao crime.

“Nós temos estratégias para facilitar nosso trabalho com o passar do tempo. Vamos diminuir as escoltas instalando, em convênio com o Tribunal de Justiça, sistema para que os presos sejam ouvidos por teleconferências”, explica Garcia.

“Como vamos ter mais homens para realizar esse trabalho, no futuro, realiza-se o sonho de deixar a Agepen cuidar dos presos em todas as suas necessidades”, completa.

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