Professoras que viajaram para ato pró-Dilma afirmam que foram enganadas
Quatro mulheres, que se identificam como professoras do interior de Mato Grosso do Sul e que foram a Brasília (DF) nesta quinta-feira (31), afirmam terem sido enganadas sobre o motivo da viagem, que seria para participar de um debate sobre o regime previdenciário. Mas, na realidade, era para participar das manifestações em favor da permanência da presidente Dilma Rousseff (PT) no poder.
As quatro mulheres, que afirmam serem de Mundo Novo, cidade localizada 476 km de Campo Grande, e de Naviraí, que fica a 366 km da Capital, aparecem em um vídeo reclamando da situação. Elas dizem que não participaram do ato e aproveitaram o tempo na cidade para conhecer Brasília.
"Chegamos aqui e descobrimos que era um ato político", diz uma delas, explicando todo o caso. Outra mulher diz que, no caminho, foram orientadas no ônibus, que seria da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) a não se envolver com manifestações políticas.
"Fiquei decepciona porque queria lutar em uma luta para todos", disse outra professora, que completou. Essa luta é deles. Os cachorros grandes que estão brigando", finaliza.
A reportagem tentou contato esta noite com o presidente da Fetems, Roberto Botareli, mas as ligações não foram atendidas.