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Cidades

Protesto por construção de casas fecha rodovia no Dom Antônio

Paulo Nonato de Souza e Yarima Mecchi | 13/02/2017 10:13
Protesto acontece na rodovia BR-262, em função da promessa de construção de casas (Foto: Marcos Ermínio)
Protesto acontece na rodovia BR-262, em função da promessa de construção de casas (Foto: Marcos Ermínio)

Com paus, pneus, caixas, porta de geladeira e até sofás, moradores da antiga favela Cidade de Deus bloquearam esta manhã a rodovia BR-262, no trecho próximo ao aterro sanitário no bairro Dom Antônio Barbosa, para reivindicar a construção de casas nas áreas para onde foram removidos pela prefeitura nos bairros Pedro Teruel II, Bom Retiro e Jardim Canguru.

Alegam que se trata de uma promessa feita ainda na gestão do ex-prefeito Alcides Bernal (PP) e querem que seja cumprida pelo atual, Marquinhos Trad (PSD).

De acordo com os moradores, o ex-prefeito prometeu construir as casas nas três áreas. Chegou a iniciar as obras, mas não concluiu, e acabou distribuindo uma favela em três favelas.

“Estamos pedindo para que o prefeito Marquinhos termine a construção dessas casas ou doe o material para que a gente construa”, disse Mariluce Siqueira, representante das famílias do Bom Retiro.

Segundo ela, a situação nas três áreas é precária e as chuvas diárias nesta época do ano em Campo Grande estão dificultando ainda mais a vida dos moradores.

“Estamos vivendo em barracos e todo dia a gente enfrenta problema de inundação. Lá tem crianças, idosos, crianças especiais, que se apoiam um nos outros para ter socorro, porque estamos sem apoio nenhum da prefeitura”, lamentou ela.

Jucileide da Costa, do Pedro Teruel II, também lamentou a falta de infraestrutura. “Tem muito mosquito. Tem fossas estouradas e com a chuva vem água podre para os barracos”, declarou.

A PRF (Polícia Rodoviária Federtal) está no local organizando o tráfego. Quem vem por Sidrolândia não tem acesso ao anel viário da BR-262, e quem vem de Três Lagoas o desvio é pelo trevo do Porto Seco, mas quem não pode optar por nenhuma das alternativas terá de esperar pelo fim do protesto.

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