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Cidades

Segundo Gaeco, todos os lideres do PCC em MS foram presos hoje

Francisco Júnior | 24/05/2013 16:38
Promotor afirma que todos os lideres da facção no Estado foram presos. (Foto: Marcos Ermínio)
Promotor afirma que todos os lideres da facção no Estado foram presos. (Foto: Marcos Ermínio)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) divulgou nesta sexta-feira (24) que todos os lideres da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul foram presos durante operação “Blecaute” deflagrada hoje em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Nova Andradina e Corumbá.

Os nomes dos 5 lideres não foram divulgados. De acordo com o chefe do Grupo, promotor Marcos Alex Veras, todas as prisões aconteceram em Campo Grande, no total de 6, contando com a advogada Daniela Dall Bello Tinoco Roldão. De acordo com ele, durante a investigação, iniciada em novembro do ano passado, foram identificados 328 membros da organização em todo o Estado.

Conforme o Marcos Alex, a ramificações do PCC já ultrapassaram a fronteira e hoje conta, com células no Paraguai, Bolívia e Peru. Mesmo com a operação de hoje, que causou várias baixas na cúpula da facção, o promotor teme que eles possam se organizar novamente.

Porém, mesmo com essas prisões, o promotor teme que a facção volte a se organizar novamente. “Nossa batalha é cortar a comunicação deles”, explica.

De novembro até maio deste ano, a organização movimentou cerca de R$ 3 milhões para financiamento do tráfico, roubos e outros crimes no Estado. A investigação identificou 140 contas bancárias em nome de pessoas ligadas ao PCC. Todas já foram bloqueadas.

No mesmo período, 170 celulares também foram apreendidos, para coibir a comunicação dos presos com os membros da organização fora dos presídios.

O Ministério Público divulgou o nome e as fotos das onze pessoas com mandado de prisão em aberto porque os criminosos não foram localizadas durante a Operação “Blecaute”.

Na lista dos foragidos estão: Cláudio Maciel de Araújo, conhecido por “Zóio”; Maycon Espírito Santos Amaral, o “Poseidon”; Valdecir dos Santos, “Al Capone”; Tiago Pereira do Nascimento, “Mano Brawn”; Luiz Antônio Neto de Oliveira, “Muriçoca”; Elson Cerqueira dos Santos, “Azt ou Coquetel”; Eliana de Andrade Evaristo, “Negra li ou Diamante Negro”; Márcio Rogério Estevão dos Santos, “Cateto”; Jorge Aparecido dos Santos, "R11", Juliano de Lima Theotonio, "Foguinho"; e Fernando Anselmo dos Santos, "Gremista".

No total, há 55 pessoas investigadas por articular ataques contra policiais militares e agentes da Segurança Pública do Estado. Entre os envolvidos, estão 38 homens que já cumprem pena e foram remanejados do Presídio de Segurança Máxima para o presídio de Dourados e a unidade federal de Campo Grande.

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