ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  04    CAMPO GRANDE 28º

Cidades

Segurança é maior reivindicação de juízes federais, diz Odilon sobre paralisação

Fransisco Júnior | 27/04/2011 09:32
O juiz federal Odilon de Oliveira explicou motivos de paralisação. (Foto: João Garrigó)
O juiz federal Odilon de Oliveira explicou motivos de paralisação. (Foto: João Garrigó)

Cerca de 80% dos juízes federais de todo o país aderiram à paralisação nesta quarta-feira (27). A informação é do juiz federal Odilon de Oliveira.

Segundo o magistrado, a segurança dos juízes e melhores condições de trabalho são as principais reivindicações da categoria. “Nós queremos mais segurança”, afirmou.

A redução do orçamento deste ano destinado ao Ministério da Justiça acabou afetando a atuação dos policiais federais, consequentemente a segurança dos magistrados.

Outro problema apontado pelo juiz é com relação ao trabalho nos juizados. “Os juizados estão entulhados de processos. Tem processo que leva 2 anos para ser julgado. Tem juiz que chega a ficar responsável por 22 mil processos. Nós precisamos de melhores condições de trabalho”, relata.

De acordo com Odilon de Oliveira, 90% dos processos que tramitam nos juizados, que tem competência de julgar ações de no máximo 60 salários mínimos, envolvem questões previdenciárias.

Os juízes reivindicam ainda reajuste de subsídio e equiparação de direitos com membros do Ministério Público.

A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), que lidera o movimento, informa que apesar da paralisação, as portas da Justiça estarão abertas, uma vez que os servidores não estarão em greve. A Ajufe informa ainda que, mesmo paralisados, os juízes poderão ser contactados para resolver questões urgentes.

O ato de paralisação contará com palestras na sede da Justiça Federal em Brasília, com a participação de sindicalistas da Itália, da Europa e de Portugal. Cerca de 100 juízes devem vir a Brasília. Em Mato Grosso não está programada nenhuma manifestação dos magistrados.

Nos siga no Google Notícias