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Cidades

Sem vacina, restringir contato é única forma de evitar gripe em época crítica

Fernanda Mathias e Leonardo Rocha | 18/05/2016 12:26
Com maior circulação do vírus, frio é período crítico e é preciso evitar aglomerações (Foto: Fernando Antunes)
Com maior circulação do vírus, frio é período crítico e é preciso evitar aglomerações (Foto: Fernando Antunes)

Com vacinas na rede pública restritas à apenas um quarto da população e sem doses na rede particular, para quem está fora do grupo prioritário a forma mais eficaz de se proteger contra o vírus que já provocou 17 mortes em Mato Grosso do Sul é evitar contato com muitas pessoas e aglomerações. Manter as mãos sempre limpas ou higienizadas com álcool em gel também é outra recomendação importante.

A aproximação do inverno é período crítico porque com dias mais secos e maior irritação das vias aéreas as chances de infecção aumentam e é quando o vírus circula mais. Nesta quarta-feira (18) a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande confirmou que o H1N1 foi a causa da morte do professor Edevaldo Souza Prado, 57 anos, ocorrida ontem de manhã, na Santa Casa, o caso mais recente.

O secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, negou que haja surto de gripe e ponderou: “A gente tem que entender a aflição das pessoas, mas a maioria das mortes ocorreu por comorbidade, ou seja, outras patologias que já existiam e agravaram o quadro. A situação é grave, é preciso fazer a precaução da melhor forma possível, mas não existe surto, é uma situação sazonal” e emendou: “lavar as mãos, evitar muito contato é satisfatório e, principalmente, se houver algum sintoma procurar o serviço de saúde”, orienta o secretário.

Tavares também disse que não há motivo de alarde em Naviraí, onde ocorreram quatro mortes e não vê motivo para suspensão de aulas. Ele ressalta que a incidência da doença é a mesma que nos demais municípios, mas ocorreram mais óbitos. Uma equipe da SES (Secretaria de Estado de Saúde) seguiu hoje para o município para avaliar a situação.

Sintomas – Os sintomas do H1N1 são similares aos sintomas da gripe comum, incluindo febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas relatam diarreia e vômitos e também pode haver piora de doenças crônicas já existentes.

Algumas das medidas de prevenção orientadas pelo Ministério da Saúde são:
- lavar e higienizar as mãos com frequência e principalmente antes de consumir algum alimento;
- utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- manter os ambientes bem ventilados;
- evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe.

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