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Cidades

Servidores vão à Assembleia e anunciam passeata contra o reajuste zero

Aline dos Santos | 21/05/2015 11:28
Sindicalistas e servidores foram hoje à Assembleia Legislativa. (Foto: Marcos Ermínio)
Sindicalistas e servidores foram hoje à Assembleia Legislativa. (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente da ACS, Edmar conta que categoria apresentou plano ao governo para corrigir distorções até 2018. (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente da ACS, Edmar conta que categoria apresentou plano ao governo para corrigir distorções até 2018. (Foto: Marcos Ermínio)

Os servidores públicos querem apoio dos deputados estaduais contra o reajuste zero para 2015. Primeiro, representantes do Fórum dos Servidores Públicos, que representa 16 categorias e 45 mil funcionários, se reuniram em frente à Assembleia Legislativa, depois rumaram para o plenário.

Ainda na manhã desta quinta-feira, devem caminhar até à Governadoria, que também fica no Parque dos Poderes, e cantar o Hino Nacional. A programação de mobilizações ainda inclui panfletagem no Centro e passeata no dia 30 de maio.

Segundo um dos coordenadores do fórum e presidente do Sinpol (Sindicatos dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa, os servidores cobram reajuste no mês de maio. “O governo reafirmou o zero de reajuste, mas não aceitamos. Pelo menos a inflação é direito nosso”, diz.

O fórum não aceita trocar o reajuste de maio por futuras negociações, como antecipação da data base e aumento do valor da hora extra. O pedido é de reajuste linear de ao menos 8,12%, total que corresponde à inflação.

Ontem o governo sinalizou com a possibilidade de mudar a data base dos 3.500 servidores da Saúde de maio para dezembro. Contudo, de acordo com o presidente do Sintss ( Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), Alexandre Costa, a categoria não abre mão de reajuste agora. Os 1.800 servidores do HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian farão assembleia nesta quinta-feira.

A ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros) fará reunião no dia 30 de maio e não descarta aquartelamento. Conforme o presidente da entidade, Edmar Soarez, a categoria se reuniu ontem com o secretário de Governo, Eduardo Riedel, e entregou uma proposta para correção de distorção salarial até 2018.

Os reajustes vão de 5% a 18%, considerando que há 10 “tipos” de salários. “O levantamento inclui os últimos 20 anos. Considera evolução do salário, perdas do período”, diz Edmar. O estudo propõe o primeiro reajuste já a partir desse ano e determina o impacto financeiro na folha. Contudo, o valor não foi revelado.

O governo do Estado prometeu resposta para a associação até o dia 29 de maio De acordo com o presidente da ACS, levantamento preliminar indica que o governo dispõe de R$ 180 milhões, montante que poderia custear aumento. A associação é a segunda maior categoria de servidores, superada apenas pela Educação. São mais de 3.200 cabos e soldados.

Nas reuniões, a administração municipal alega que não se trata de reajuste zero, uma vez que os servidores receberam em dezembro de 2014 o índice que seria pago neste mês.

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