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Cidades

Sindicatos apresentam pedido de reposição salarial de servidores de MS

Michel Faustino | 28/03/2016 14:10

Cerca de 20 entidades sindicais e de classe, que representam 40 mil servidores públicos de Mato Grosso do Sul, devem protocolar nesta segunda-feira (28), às 15h, na Governadoria, ofício com as intenções para recomposição das perdas inflacionárias de remuneração. A reposição está congelada desde o fim de 2014 e, segundo representantes do funcionalismo, o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB) havia se comprometido a discutir a possibilidade de conceder índice mínimo este ano, conforme o Fórum do Servidor.

Segundo o presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Miranda, estudo técnico contratado junto ao Diesse (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos) demostra que a recomposição deve girar em torno de 20% com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), haja vista que a reposição inflacionária dos servidores estaduais está congelada desde o final de 2014, ou seja, há pelo menos 17 meses.

Se fosse levar em conta somente a inflação dos últimos 12 meses, estipulada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a reposição dos servidores seria por volta de 10,74%.

O sindicalista reitera que o documento trata somente do índice de perda inflacionária e reunião agendada para o dia 31, próxima quinta-feira, com o Fórum Dialoga, composto pelo secretário de Governo, Eduardo Riedel, secretário de Administração, Carlos Alberto Assis, e a vice-governadora, Rose Modesto, deve deliberar próximos passos, de forma individual para cada categoria, quanto ao reajuste salarial.

Giarcarlo ressalta que, no caso da Polícia Civil, como forma de alerta, a categoria deve realizar no dia 1º de abril paralisação por 12 horas dos serviços nas delegacias de todo Estado.

“O governador Reinaldo Azambuja assinou um compromisso com os policiais civis de reposicioná-los entre os cinco melhores pagos do país, esperamos que ele cumpra o compromisso. Caso contrário, a categoria está preparada para lutar por sua valorização, não descartando até mesmo a hipótese de greve”, declarou o sindicalista.

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