Um a cada 2 animais com leishmaniose não tem sintomas
Você sabia que seu cãozinho, mesmo sem sintomas, pode estar com a doença, e ainda transmiti-la ao mosquito?
Esta informação nos mostra o quão importante é testarmos nosso pet para essa doença. Como médica veterinária indico que todos os anos seja feito esse teste em todos os animais, mesmo que você já proteja seu pet de alguma forma.
O grande perigo do animal com leishmaniose que não apresenta sintomas é que você não vai desconfiar disso, mas ele continua sendo um transmissor, mesmo sem sintomas. Calma, você pode abraçar e beijar seu pet sem medo, pois mesmo com leishmaniose, seu filho de 4 patas não transmite diretamente pra você, e sim para os mosquitos que pegam e levam a doença.
Os principais sintomas são: feridas na pele, crescimento excessivo das unhas, feridas em ponta de orelha, entre outras. Os sintomas citados são os mais comuns, mas não se prenda somente a eles, pois onde o parasita da leishmania chega, ali podem ser desenvolvidos sintomas, dependente do órgão do corpo, podendo até causar problemas nos olhos.
Infelizmente há animais que levam vida de “rei e rainha”, e mesmo assim se contaminam com leishmaniose. Isso acontece por falta de informação. Por isso não adianta você ser super cuidadosa, mimar o seu pet e não saber a maneira certa de prevenir a leishmaniose, já que é uma doença muitíssimo comum em nosso Estado Mato grosso do Sul.
Mesmo que seu quintal seja limpo, mesmo que você more em apartamento, não tem jeito de se esconder dos mosquitos, pois eles podem voar quilômetros de distância. Por isso, além da limpeza do ambiente e uso de telas de proteção nas janelas, é importante que se faça a proteção individual. Como assim? Através de spray repelente, óleos repelentes, coleiras repelentes e a vacina de prevenção a leishmaniose.
Os sprays repelentes de mosquitos auxiliam na prevenção da doença, porém logo se dispersa no ar, então não deixe de fazer a proteção individual, que é aquela em que o seu pet é protegido, e não somente o ambiente.
Veja como proteger seu pet de forma individual:
- A partir de 1 mês de vida: óleo repelente que passa no dorso do pet;
- A partir de 3 meses de vida: coleira repelente no pescoço;
- A partir de 4 meses de vida: vacina de prevenção.
A vacina de prevenção possui 96% de eficácia, diminuindo as chances do seu pet desenvolver a forma grave da doença caso seja contaminado. Por isso não deixe de associar várias formas de proteção ao mesmo tempo. A leishmaniose é uma doença sem cura e que seres humanos também podem ser contaminados através da picada do mosquito transmissor.
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(*) Dra. Larissa Meurer é médica veterinária com 5 anos de experiência clínica. Especializada em Prevenção e profissional no atendimento domiciliar. Trabalha realizando treinamentos de equipe em pet shops com foco em prevenção. E também realizando consultas, exames e vacinas em domicílio com objetivo de aumentar o tempo de vida dos animais e trazendo ainda mais qualidade de vida aos pets e consequentemente pra toda família de seus pacientes.