A mesmice impera nas TVs
AGORA É NÓIS – Após o porre da festa do Oscar, aguarda-se do Prêmio Morena de Criação Publicitária. A grande maioria de espectadores e espectadoras –a cujas criações são destinadas- será barrada na porta. Diferentemente da massiva comunicação do rega bofe dos gringos a premiação guaicuru é destinada para poucos.
TRAGÉDIAS ANUNCIADAS – Vem aí, Gustavo Lima e você; congestionamento no trânsito e nos ouvidos de bom gosto. Há quem goste.
SOM DO BUZÃO – “É um absurdo o poder público ter que intervir em algo que deveria partir da educação e bom senso das pessoas; depois, querem reclamar da política. Mas um povo sem educação que acha que pode ouvir música alta sem se preocupar com quem está à sua volta, que enche de lixo as vias públicas, merece o governo que tem”. Augusto José Meira
FUTEBOL LOCAL – “Eu prefiro falar do futebol de MS que, mesmo sendo pobre em investimento, (é) muito bom tecnicamente. Quanto à técnica, só pode falar quem entende. Quanto a ter que anunciar nota de falecimento registrada em pleno estádio de futebol, lamentável. Fico feliz pelo fato de nunca ter acontecido nenhuma desgraça, nenhuma morte (no MS)”. Gilson Giordano
NADA DE NOVO – Segundo a coluna Outro Canal, da Folha de São Paulo, apresentadores do “Hoje em Dia” (Record) vão viajar por várias capitais do país gravando reportagens para o programa. Edu Guedes ensinará os segredos da culinária local, Chris Flores irá visitar famosos que moram nestas cidades e Celso Zucatelli entrevistará personagens ilustres de cada região.
O RETORNO - O “Canal Livre” (Band) volta de férias nesta segunda-feira, com equipe reformulada e cenário novo. A polêmica blogueira cubana Yoani Sánchez é a entrevistada da atração. Programa bem feito e na medida certa; ótima oportunidade para entender –um pouco- sobre o que se passa na ‘maravilhosa’ ilha dos manos Castro.
MARCOU PRA SAIR – Escorando-se no exemplo do Papa Bento XVI, Raul Castro também marcou data para deixar o poder em Cuba. Só não repetiu o prazo do sumo pontífice; deixa a sinecura do poder somente daqui a cinco anos. Se ainda estiver vivo.
ARGO DE NOVO - O drama dos reféns do Irã, retratado em Argo e os quatro meses que antecederam a morte do presidente Lincoln protagonizaram disputa acirrada pelo título de Melhor Filme. Deu Argo no final, mesmo tendo seu diretor, Ben Affleck, nem ter sido incluído na corrida de melhor diretor.
ETs - Daniel Day-Lewis como o presidente Abraham Lincoln era considerado grande força para se tornar o primeiro homem a ganhar três Oscars de Melhor Ator. Bingo; não deu outro. O filme entrou na disputa com 12 indicações, incluindo uma para direção para o duplo vencedor do Oscar Steven Spielberg.
ATO FALHO – O nacionalismo americano está entranhado nos poros da gente de lá. Grupo de nativos mais exacerbados teve a ‘criativa’ idéia de escalar a primeira-dama Michele Obama para entregar a estatueta de melhor filme (que esperava, claro, ser Lincoln). Hi hi hi... Olha eu aqui. Zebra.