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De olho na TV

Aqui se faz, aqui se paga em impostos

Reinaldo Rosa | 14/06/2019 15:28

PLANTÃO – Loucos por notícias não tiveram do que reclamar. ‘Jornal da Hora’ (Rádio Hora) e Mega Notícias’ (Mega 94) mantiveram seus informativos no ar. O mundo e os fatos não param. Principalmente em tempos de ebulição política geral.

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO – Aos poucos, Alexandre Garcia vai eliminando obstáculos em busca da efetivação do cargo de porta-voz da administração Bolsonaro. O ex jornalista da Globo não vê falta de postura ética em seus comentários pós demissão da emissora. Tem quem goste.

VEM COMIGO – Um site, assumidamente de direita (tem esta palavra na denominação) retransmite o boletim “Direto de Brasília, Alexandre Garcia”. Serviço de utilidade pública da coluna para quem perder a participação do gaúcho no ‘Tribuna Livre’, da Capital FM.

SINGULAR PLURAL – Ninguém pode reclamar da falta de pluralidade do informativo matinal da Capital FM. O ex-deputado e analista Ben-Hur Ferreira faz sensato contraponto à pauta chapa branca do oficioso porta-voz sargento Garcia.

MPB – FM da Educativa UFMS continua como a mais receptiva a programar a verdadeira música popular brasileira. Com marcante posição no disputado mercado dos noticiosos radiofônicos matinais, a emissora registra bons índices de audiência.

REVIVAL – ‘Memória Regional’ é parte da programação da FM UFMS que merece atenção por parte de interessados na cultura made in MS. A atração foge dos protagonistas representativos dos poderes constituídos em entrevistas que pululam em informativos concorrentes.

GANHOS E PERDAS – Marcos Farias, no ‘Tribuna Livre’, na Capital FM, informou valores contabilizados pelo ‘Impostômetro’ criado pela Associação Comercial de São Paulo. Número estratosférico de arrecadação. O tal ‘termômetro’ não informa o quanto desse total é devidamente recolhido aos cofres públicos.

CANAL PAY – Em termos de impostos federais tem a máxima “aqui se faz, aqui se paga”. E a Rede Globo sente o ônus da prova no lombo. Débitos – em baixo de tapetes mágicos-, desde a ditadura militar, são, agora, cobrados. Atrações transmitidas por seus canais pagos são atuais tábua para remediar o prejuízo.

IN MEMORIAN - O radialista Marco Antônio Cunha, que morreu (nesta semana) em Porto Velho (RO), foi também vereador em Dourados, no início da década de 1970. Recém-chegado à cidade e ainda pouco conhecido nos microfones como noticiarista do jornal falado “Fatos e Notícias”, pegou carona no prestígio do (então futuro) sogro, Jorge Antônio Salomão, que virou prefeito comandando o programa “A Bronca”, grande sucesso de audiência da época. Informação do Blog Contraponto.

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