Ditadura da beleza restringe jornalismo televisivo
IMAGEM É TUDO – Na ditadura da beleza feminina, mulheres bonitas são beneficiadas nas telinhas da vida. Profissionais e entrevistadas têm generosa atenção – e fácil aprovação – por parte de editores quando o assunto é imagem.
FEIAS NOS DESCULPEM – A máxima da cultura audiovisual de que ”imagem é tudo” segrega capacitadas profissionais e entrevistadas com conteúdo. Complexo começa nos bancos universitários da comunicação; no jornalismo televisivo beleza é fundamental.
MINORIAS – Sistema de Quotas, em suas diversas modalidades, parece ter sido inspirado no que se vê na TV; negros são minoria. Capacidade profissional e beleza de Maria Júlia, a Maju, fazem o ‘uno e indivisível’ exigido pelo padrão Globo de qualidade.
VEZ DE CADA UM – Nem tudo está perdido; em programas popularescos e editorias policiais, o mercado é aberto a entrevistados desprovidos de beleza. Isto, claro, fica por conta da repórter e da delegada que explica o inexplicável da ocorrência.
GHOST – No seu ‘momento fofura’, o ‘Tribuna Livre’, da FM Capital, abre espaço para a jornalistazinha sem diploma que atende pelo nome de Dani. Às quintas-feiras repete, ipsisliteris, a surrada pauta-jabá do finado Marco Antonio Silvestre. Até quando?
DÈJÁ VU – A namorada que flagra o amado com antiga namorada; telefone que “cai na caixa” quando a conexão é urgente; a arma que falha na hora G. Tele noveleiros esperam que nova trama de Glória Peres tenha menos clichês constantemente observados nos últimos anos.
FOI BEM – Mexida na apresentação do ‘Esporte Espetacular’, da Rede Globo, mantém os índices de audiência da atração dominical da emissora. Felipe Andreolli, ao lado de Fernanda Gentil, ficam em plano secundário quanto à editoria do programa.
DECIFRA-TE – Existe uma comunidade de pessoas que sabe exatamente como criar a vida dos seus sonhos. Participe da ‘Semana do Poder da Mente’, de três a nove de abril, pela internet. Informações: www.semanadopodermental.com.br. Descubra o poder da mente para conquistar seus sonhos. Dica da psicóloga paulista Yara Cunha.
MESMICE SEXUAL – O ator e diretor Odilon Wagner dirige Tânia Bondezan na comédia ‘Como ter sexo a vida toda com a mesma pessoa’, de Mônica Salvador. Em cartaz há dois anos em São Paulo a peça viajou por várias cidades do país e será encenada em Campo Grande no Teatro Glauce Rocha em oito e nove de abril. Produção Jamelão e Pedro Silva Promoções.