La Dolce vita da comunicação guaicuru
FICÇÃO DA VIDA REAL – Imagine Eliot Ness, o chefe dos Intocáveis –aquele que foi sem nunca ter sido-, comandando programa de rádio tendo a empresa de Al Capone como anunciante. O policial chefão se tornaria refém do fora da lei e, qualquer investigação sobre falcatruas do patrocinador morreria no nascituro.
SALVO CONDUTO –Chefe de Executivo municipal comanda programa de rádio tendo uma rede de supermercados como anunciante. Qualquer semelhança com pessoas, fatos, enredo e dúvidas acima mencionados não terá sido mera coincidência.
DIPLOMAS FRIOS – O Fantástico, da rede Globo, exibiu matéria sobre a facilidade de se adquirir diplomas falsos em várias cidades do país. Conclui-se que falsários trabalhem sem a habilitação legal para a função que desempenham. Teria diferença, por acaso, legisladores (?) que alugam espaço em empresas de difusão sem a devida profissão de jornalista?
E O DECORO? - O MST –Movimento dos Sem Talento- age ao arrepio da lei sem o menor pudor ou simancol, e afronta o TSE que tenta combater o abuso econômico em campanhas eleitorais. Programas de auto-ajuda e idolatria de legisladores, em rádios e TVs, estão no ar ao vivo e a cores. E seus colegas, que não usufruem de tal prática, nada fazem para combater o abuso.
DOR NAS CADEIRAS – Leitora intrigada pergunta “por que Vera Ficher fica tanto tempo sentada, em Salve Jorge”? Não sei.
FAÇA O QUE MANDO – O saudoso Pimentel, quando à frente do Tribuna Livre, da FM Capital, sempre reivindicou dois importantes itens; que outros veículos citassem o crédito do programa em matérias oriundas de seu informativo e maior tempo no horário da atração.
NÃO FAÇA O QUE FAÇO – Há algum tempo o programa ficou maior –em quinze minutos- e transmite boletins com personagens que os ouvintes desconhecem suas origens. Embora tenhamos competentes jornalistas desempregados e que dariam conta do recado.
FALA POVO – “Realmente o Rádio Campograndense é carente de bons profissionais, os políticos estão usando o dinheiro publico para comprar horário em Rádio e TV. Mas os ouvintes e telespectadores não são ignorantes, ligar o Rádio e ouvir os políticos querendo ser apresentador/profissional de Rádio chega ser torturante para os ouvidos”. Reginaldo Lopes
ÓH DÚVIDA – “Dizem que esses programas apresentados por políticos eleitos são pagos com verba de gabinete. Será?” Sidnei Dantas
BBB REAL – No Big Brother Brasil surgem os grupinhos e, com o tempo, o possível eleito vai passando a perna em quem mostrava-se fiel escudeiro. Semelhanças com táticas de campanha eleitoral não são meras semelhanças. E o telespectador eleitor só fica espiando.
AUTORIDADE NO ASSUNTO – Fonte super digna de crédito informa que a rádio Transamérica Hits acaba de ser arrendada. Seria pra grupo partidário ou religioso? Pouco importa (será?) mas a gabaritada fonte demonstra contrariedade (para dizer o mínimo) e argumenta que “pagou? Fala! Qualidade? Nenhuma”. Finaliza aconselhando que “cabe a você amigo ouvinte separar o joio do trigo...como já tem feito nos impressos né?”.
ESCOLINHA DO PROFESSOR – “Professor Raimundo, político tem assento? Tem; mas alguns não deveriam ter”.