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De olho na TV

Polêmica envolve apresentador e mulher que atravessa fora da faixa

Reinaldo Rosa | 04/08/2014 10:55

NÃO TÔ NEM AÍ – Com exceção da FM 104, as demais continuam em busca de ibope com esnobação à música de qualidade. ‘O povo gosta’, dizem. Emissoras de AM seguem na mesma toada, com orgulho de serem as originais.

ATESTADO DE ÓBITO – Programas televisivos da hora do almoço têm marcas nebulosas entre si. A busca de notícias seguem as mesmas fontes de órgãos de segurança e as repetições dos fatos são inevitáveis. A diferença é o BG musical; vai de música clássica a suspense hitchicoquiano.

TV É CULTURA – Cena de mulher que atravessa avenida de Campo Grande fora da faixa de segurança recebeu educada citação do apresentador Tatá Marques. Classificada de ‘cavala’ por ele, a matéria foi parar na internet. Veja: http://www.youtube.com/watch?v=JyvwQNHeWfk

ASSOPRA - Carmen Cestari apresenta o ‘Viver Bem’, de segunda a sexta-feira, pelo SBT/MS. Conforme o site da emissora, “com formato leve e dinâmico, aborda temas específicos onde a boa informação será sempre prioridade através de reportagens e entrevistas em estúdio. O telespectador tem um canal direto e ao vivo durante o programa, comentando e opinando sobre os assuntos abordados no dia”.

À BOCA PEQUENA – “Sugerimos ao Ministério Público, ao Tribunal Regional Eleitoral e ao Tribunal Superior Eleitoral que avalie o custo de campanha de determinados candidatos. É impossível esse gasto com a receita declarada pelo candidato ou mesmo com a ajuda que afirma receber”. Sugestão de radialista a responsáveis pela fiscalização eleitoral.

FALANDO NISSO – Vice-presidente do Cene é candidato a deputado estadual. Presidente do Cene apoia candidato adversário de seu vice. Não é só no futebol de Mato Grosso do Sul que os dirigentes não falam a mesma língua.

CIFRADA – O ‘Tudo pela audiência’, com Fábio Porchat e Tatá Werneck, é uma seleção de porcarias que diretores de TV –de todas as redes- programam em busca do ibope. Por fazer parte de canal por assinatura a crítica àqueles profissionais não resulta em boa marca de ibope.

VEM AÍ - Dia 19 de agosto marca o início do horário político obrigatório na TV, trazendo com ele todas as distorções existentes. Emissoras serão obrigadas a abrir quatro blocos de horários para o mesmo fim. Há a imposição de destinar sete minutos e 30 segundos em cada um também para os candidatos, e mais dez minutos ao longo do dia com mensagens do Tribunal Superior Eleitoral.

A FUGA – Sintonizadores de TV por assinatura ficam livres da ‘atração’ imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral. Para as ricas redes de TV aberta, a baixa no pibinho anual é certa.

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