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De olho na TV

Vida útil no cotidiano de Mato Grosso do Sul

Reinaldo Rosa | 27/03/2019 09:38

HABEMUS SEGMENTAÇÃO – A migração de emissoras de AM para FM mostrou que existe vida útil no dial de Mato Grosso do Sul. Dirigentes e programadores buscam diferenciais para melhor colocação no placar da congestionada audiência.

NÃO SE MEXA – Acostumadas à mesmice dos tempos do sertanejo universitário –tipo Enem- poucos programadores se preocupavam em sair do barco de sempre. Emissoras Educativas seguem caminhos diametralmente opostos e conquistam pontos ante o público ávido por cardápio mais apurado.

SÓ AQUI – Bom tráfego no seio político durante a era Sarney resultou em conquistas de concessões de rádio até (ou principalmente) para quem não era do ramo. Bizarrices como emissoras de AM e FM para o mesmo endereço e CNPJ aconteceram sem o menor escrúpulo. Às favas o dito cujo.

COM SEDE AO POTE – É fácil encontrar tal tipo de situação em Mato Grosso do Sul. Com o fator da migração das AMs para FMs proprietários das duas faixas –agora uma só- elaboram estratégias para eliminar concorrência dentro do mesmo domínio. Simples assim.

FAIXA ETÁRIA – ‘Easy Listening’ é a nomenclatura do segmento de clássicos consagrados e sucessos das últimas décadas. Onda do momento em rádios brasileiras está chegando à Campo Grande. E em mais de uma emissora.

MAIORIDADE – Excesso de endereços no dial coloca os pensadores musicais em alerta; melhoram ou ficam no retrovisor da audiência. Chegou a vez de ouvintes –assim como Do mercado publicitário- que exigem qualidade do que vai ao ar.

FUNDOS DA CASA – Rumores dão conta que uma certa ‘Morena FM’ poderá iniciar operações no antigo prédio da Difusora AM nas instalações da repetidora da rede Globo, em Campo Grande. Se acontecer nos mesmos moldes da FM Centro-América será ótima iniciativa. Principalmente caso tenha o mesmo número de funcionários que tem a rádio cuiabana; 32.

PARAR NO TEMPO - Pioneira do rádio FM da Grande Dourados que reinou absoluta durante algumas décadas vive o ocaso. Com jornalístico de duas horas, o informativo peca por sua infraestrutura de apresentação, digamos assim.

CRIA E CRIADOR - Gilberto Pieretti, segundo ouvintes, “manda cada vez melhor” como eterno substituto do patrão na FM 94 de Dourados. Às sextas-feiras, o radialista-deputado volta à sua seara de estimação em revezamento que vem desde que Marçal Filho se elegeu deputado federal na virada do século.

VAI QUE É SUA – Opção pelo rádio torna hercúlea a luta de quem tem amor pela profissão. Antonio Neres da Silva, de Dourados, após entrar em refrega eleitoral –como candidato a deputado federal- voltou suas atenções para canal de rádio na Net. Colhe melhores resultados diante de seu fiel eleitorado com programa de variedades na net.

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