A inauguração do debate sobre sexo. Quantas vezes é normal?
O Mato Grosso do Sul inaugura um debate nunca ocorrido. Não só aqui, mas no país inteiro, o debate político sempre está centrado em escândalos de corrupção. Nunca sobre a sexualidade dos candidatos. É o inverso dos Estados Unidos e da Europa, onde uma só "escapada", uma traição, detona candidaturas e, ao mesmo tempo, todos fingem que não existe corrupção. Enquanto discutimos a relação da sexualidade com o poder de um dos candidatos ao governo estadual, o Ocidente fala de quantas relações sexuais semanais devem ser consideradas normais.
Fogosidade da mulher destrói um homem?
Os jornais do mundo trazem uma foto do artista hollywoodiano Ben Aflleck dormindo em um barco, onde ocorre sua lua de mel, com a atriz Jennifer López. O "escândalo" é que ela exigiu no contrato matrimonial ter relações sexuais quatro vezes por semana. A fogosidade da musa estaria "destruindo", esgotando o famoso ator.
Quatro vezes por semana é normal.
Quem tenta responder essa indagação é a Universidade de York, no Canadá. A pesquisa assinala que ter uma relação semanal é o mais comum entre 26 países pesquisados. Outra pesquisa global, o "Informe Durex", revelou que os gregos e os brasileiros são os povos que melhor se destacam nessa "regra" de uma relação sexual semanal. Nada menos de 87% dos gregos mantém essa performance, seguidos por 82% dos brasileiros. No outro extremo, se situam os japoneses, com algo em torno de 33%, seguidos pelos norte-americanos e nigerianos - empatados com 53%. Comum não é sinônimo de normal. Quem dita a quantidade de vezes é o casal.