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Em Pauta

A liquidez e transitoriedade também tomou conta da política, até em Campo Grande

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/11/2015 07:28
A liquidez e transitoriedade também tomou conta da política, até em Campo Grande

Tempos líquidos. Tempos de incertezas.

Os tempos são líquidos porque, assim como a água, tudo muda muito rapidamente. Tudo é transitório e volátil. Antigamente, nossos antepassados acreditavam que a cultura dominante assimilaria a dominada, e por isso eventuais diferenças tenderiam a desaparecer. Hoje, o desafio é outro: não fazer desaparecerem as diferenças, mas, ao contrário, aprender a conviver com elas. O outro fala uma língua diferente, age de modo diferente, reza para outro deus, enfim, é um estranho. E estranhos tendem a nos deixar inquietos. Não sabemos muito bem como lidar com eles, como interagir com eles. Mas temos de aprender. Em uma mesma rua podemos encontrar uma mesquita, uma igreja católica, uma sinagoga e um templo evangélico. É o símbolo maior do multiculturalismo que vivemos, sob a égide da globalização.

A liquidez e transitoriedade também tomou conta da política. Especialmente em Campo Grande. O mundo político está tão destituído de forças que espera, tão somente, a providência final: sua troca pelo poder judiciário. A saída dos prefeitos e a entrada de um juiz. Promotores podem ocupar as vagas dos vereadores?

A liquidez e transitoriedade também tomou conta da política, até em Campo Grande
A liquidez e transitoriedade também tomou conta da política, até em Campo Grande

O robô-chef chegará às cozinhas em 2017. Estão prometendo uma das maiores revoluções em nosso cotidiano.

Com os ingredientes organizados sobre uma bancada, ele colocou tudo na panela, refogou, mexeu e finalizou a receita de um "bisque de caranguejo" com sucesso. A plateia estava atônita, mas se recuperou e o aplaudiu em pé. O nome do chef de cozinha que preparou o prato sofisticado é MK1. Ele é um robô inglês e foi apresentado na Hanover Messe, a maior feira do mundo de tecnologia industrial e robótica.

Essa é uma tecnologia que vai transformar e facilitar o modo como as pessoas cozinham em casa. Será possível preparar pratos que você nem teria ideia de como fazer enquanto fica na sala conversando com os convidados ou simplesmente pratos simples como o arroz com feijão do dia-a-dia. Uma tela sensível ao toque permite escolher as receitas e até programar o robô para deixar seu jantar pronto na hora que você chegar do trabalho. E tem mais, o MK1 chegará às lojas com capacidade para elaborar 2 mil receitas e o mais incrível: lavará a louça após as refeições. Facilitará a nossa vida em tarefas cotidianas.

O MK1 da empresa inglesa Moley Robotics não está sozinho na dura luta para chegar aos mercados mundiais, previsto para 2017. A IBM resolveu entrar nesse mercado e está ampliando as possibilidades de trabalho de seu robô famoso denominado Watson. Esse robô concorreu no programa Jeopardy, o mais famoso de perguntas e respostas nos EUA e o venceu. Agora, o Watson está indo para a cozinha. Ele já sabe fazer 10 mil receitas. Mas a grande conquista do Watson é que ele não tem preconceito ou restrição quanto a alimentos ou mistura de sabores. Os chefs têm seus ingredientes favoritos e outros que raramente usam e são eles que estão ensinando os segredos da cozinha aos robôs. O Watson não. Ele saiu das amarras dos robôs concorrentes e, a acreditar em seus criadores, apresenta receitas inusitadas muito interessantes e até surpreendentes.

A liquidez e transitoriedade também tomou conta da política, até em Campo Grande
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O Papa é rock e pede a todos para acordar.

No dia 27 de novembro o Papa Francisco lançará um álbum denominado "Wake up" (acordar, em inglês). O álbum conterá rock e cantos gregorianos, combinados a trechos de discursos do pontífice. Já está em pré-venda no iTunes da Apple. Serão 11 faixas direcionadas para temas como paz, dignidade, ambientalismo e ajuda aos mais necessitados.

A liquidez e transitoriedade também tomou conta da política, até em Campo Grande
A liquidez e transitoriedade também tomou conta da política, até em Campo Grande

O Projeto Andrés Sanches, apresentado à Câmara dos Deputados, restringe as punições aos empresários e permite a continuidade dos trabalhos da companhia.

Andrés Sanches, membro da diretoria do Corinthians, acaba de apresentar um projeto - PL 3550/15 - na Câmara de Deputados. Acrescenta alguns dispositivos à conhecida "Lei Anticorrupção". A ideia do melhor presidente da história corinthiana, ainda que polêmico, é preservar os empregos dos trabalhadores nas empresas sob investigação por supostos casos de corrupção sem, no entanto, livrar corruptos da cadeia. A ideia é recuperar e não falir a empresa.

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Um colete para cegos não trombarem com postes e jogarem videogame.

Nem futebol ou vôlei, o "esporte" mais praticado por crianças e jovens (e não tão jovens) é o videogame. Os "joguinhos" excluíam 250 milhões de pessoas com problemas de visão. Seus criadores estão mudando essa realidade. Acabam de lançar o game "A Blind Legend" (grátis, mas as versões estão em inglês e francês), onde os cegos têm vez. O jogador é guiado pelo som e o celular funciona como joystick. Mas as novidades não param aí, os pesquisadores da Intel, estão trabalhando pela inclusão de ainda mais pessoas no mundo dos jogos e, com isso, avançam na criação de um novo produto que facilitará a vida dos deficientes visuais. Criaram um colete que ajuda os cegos a caminhar e jogar. Esses coletes têm oito sensores que emitem vibrações no ponto do corpo que se aproxima de um poste, armário ou de uma árvore. Quanto maior a proximidade, maior a vibração. Para os jogos, a ideia é que as vibrações do colete deem a sensação de visão.

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